Estudos recentes sobre Juliano Moreira enfatizam sua obra no Rio de Janeiro (1903-1933), mas o objetivo central deste artigo é descrever sua contribuição na Gazeta Medica da Bahia, em período anterior (1893-1903). Descreve a trajetória dessa revista que serviu de veículo para as pesquisas originais da Escola Tropicalista Bahiana. Apresenta a produção de Moreira na Gazeta, em que ele surge como estudioso nas áreas de dermatologia, sifilografia e parasitologia, tendo identificado, pela primeira vez no Brasil, a leishmaniose cutâneo-mucosa. Nessa época ele também se afirma como professor em neuropsiquiatria, passando a realizar estudos clínicos na área, analisar modelos assistenciais e propor mudanças na assistência médica. Destaca a importância de Moreira não só como colaborador da Gazeta durante uma década, mas também como redator, bem como sua atuação como redator principal (1901-1902).
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