
- O uso de drogas antidepressivas pode ser um indicador de gravidade da depressão - disse Kathryn Rexrode, uma das autoras do estudo e médica do Hospital Brigham and Women's de Boston, em Massachusetts. - Não acredito que os medicamentos sejam, por si só, a principal causa de risco. E o estudo não sugere que as pessoas devem deixar de tomar seus medicamentos para evitar derrames.
Os autores acompanharam 80.574 mulheres de 54 a 79 anos de 2000 a 2006, sem antecedentes de acidente vascular cerebral, para avaliar queixas de sintomas depressivos em vários momentos.
A prevalência de depressão no início do estudo nas mulheres foi de 22%, e 1.033 casos de derrame foram registrados durante a pesquisa. Em comparação com as voluntárias sem antecedentes de depressão, as deprimidas eram mais propensas a viverem sozinhas, a fumar e a levar uma vida sedentária. Eram um pouco mais jovens, apresentavam índice de massa corporal maior, pressão arterial alta, doenças cardíacas e diabetes.
- A depressão pode impedir que as pessoas controlem outros problemas médicos, como diabetes e hipertensão, e pratiquem atividade física - disse Kathryn, da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard. - Todos estes fatores podem aumentar o risco de derrame.
A depressão também pode estar associada a um maior risco de derrame porque o distúrbio psiquiátrico pode causar inflamação cerebral, afirma An Pan, principal autora da pesquisa:
- Independentemente do mecanismo, o reconhecimento de que os indivíduos deprimidos podem ter um maior risco de derrame pode ajudar a evitar ou a controlar melhor fatores de risco.
Fonte: Jornal O Globo
Disponível em: <http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2011/08/11/mulheres-deprimidas-correm-maior-risco-de-derrame-925112004.asp#ixzz1V6KCAIqc>. Acesso em:: 15 ago. 2011
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