Mudanças irão ocorrer nos próximos 60 dias, segundo a prefeitura. Três Centros de Atendimento Psicossocial irão atender 24 horas.
Os equipamentos da rede de saúde mental de Curitiba irão passar por mudanças e ampliações nos próximos 60 dias. A prefeitura informou que três Centros de Atendimento Psicossocial (Caps) irão começar a atender 24 horas por dia e sete dias por semana. Atualmente, apenas um Caps funciona em período integral na cidade.
A estratégia de consultórios de rua, que funciona na Praça Osório, no Centro, também será ampliada até o fim do ano. “A longo prazo, o objetivo é contar com um Caps 24 horas e um Caps AD (álcool e drogas) em cada distrito sanitário, que atende uma população de aproximadamente 200 mil habitantes”, disse o diretor do Centro de Assistência à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Marcelo Kimati. A intenção é implantar ainda uma unidade de acolhimento para usuários de drogas em tratamento, com capacidade de dez leitos para os próximos 12 meses.
Durante a campanha eleitoral, em 2012, o prefeito eleito da capital paranaense, Gustavo Fruet (PDT), utilizou o Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral (HGPE) para mostrar gargalos da área da saúde e apresentar possíveis soluções, as quais envolvem medidas de prevenção; prevenção; ampliação e melhora da rede; e valorização dos profissionais.
A ampliação foi definida, de acordo com a prefeitura, depois de um diagnóstico feito na rede de saúde mental pela Secretaria Municipal de Saúde. A coordenação da Saúde Mental avaliou todas as unidades que prestam atendimento aos usuários – entre eles, os 14 Caps, residências terapêuticas consultório de rua, hospitais psiquiátricos, hospitais-dia, ambulatórios de saúde mental e a Central de Regulação de Leitos.
O diretor do Centro de Assistência à Saúde da SMS afirmou que, além das visitas presenciais, foram feitas avaliações dos aspectos administrativo e financeiro dos contratos firmados com os prestadores de serviço nos Caps. “Hoje há pouca uniformidade entre os serviços oferecidos na rede de saúde mental. Os Caps são heterogêneos, tanto na forma de trabalho quanto na qualificação dos profissionais. Não há um processo comum a toda a rede”.
Ainda segundo a prefeitura, outro aspecto que precisa avançar é a articulação entre a rede de urgência e emergência e a rede de saúde mental. Conforme a avaliação da coordenação da Saúde Mental, a maior parte das internações psiquiátricas de Curitiba vem dos Centros Municipais de Urgência e Emergência (Cmums).
De acordo com Kimati, existe a necessidade de criação de espaços coletivos permanentes entre os trabalhadores da saúde mental. A capacitação começa em março com um seminário que a Secretaria irá realizar nos dias 25 e 26, com representantes do Ministério da Saúde. Cerca de 400 pessoas devem participar do evento, entre profissionais da SMS, de outros municípios da Região Metropolitana de Curitiba e de cidades estratégicas da região sul.
Fonte: Site G1
Disponível em: <http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2013/03/rede-de-saude-mental-passa-por-mudancas-e-ampliacoes-em-curitiba.html>. Acesso em: 14 mar. 2013.
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