Depois de analisar dados de aproximadamente 5 mil indivíduos pertencentes a 94 grupos populacionais modernos distintos, um grupo de geneticistas e antropólogos físicos ibero-americanos, incluindo brasileiros, colheu evidências suficientes para contestar uma das teorias mais estranhas e controversas que ganharam as páginas de importantes revistas científicas nos últimos cinco anos: a de que, ao medir um traço físico permanente do crânio de pessoas do sexo masculino, é possível obter um indicador confiável de seu grau de honestidade e de agressividade. Segundo essa polêmica tese, que flerta com as ideias lombrosianas defendidas no século XIX e há tempos totalmente desacreditadas, a relação entre a largura e a altura do rosto de um homem está associada ao tipo de comportamento exibido pelo indivíduo (o mesmo raciocínio não valeria para as mulheres).
No vídeo produzido pela equipe da revista Pesquisa FAPESP, foram entrevistados os professores Claiton Bau, especialista em genética psiquiátrica, Maria Cátira Bortolini, geneticista da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRG), e Francisco Mauro Salzano, professor titular da federal gaúcha.
Leia mais sobre o tema acessando a reportagem O crânio subvertido /http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/01/11/o-cranio-subvertido/ da revista Pesquisa FAPESP número 203, edição publicada em janeiro de 2013.
Confira entrevistas em vídeo com especialistas em genética falando sobre o trabalho científico : http://www.youtube.com/embed/_9SYSGQT9tk
Fonte: Revista Pesquisa FAPESP
Disponível em:<http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/03/20/grupo-contesta-tese-que-relaciona-o-tamanho-do-cranio-ao-carater/>. Acesso em: 26 mar. 2013.
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