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terça-feira, 5 de março de 2013

Mães de recém-nascidos apresentam mais sintomas obsessivo-compulsivos que o restante da população
Primeiro estudo longitudinal sobre o tema descobriu que 11% das mulheres entre duas semanas e seis meses depois do parto apresentam os sintomas; no restante da população índice cai para entre 2% e 3%

Mães de recém-nascidos checam constantemente se o bebê está respirando, lavam várias vezes tudo o que toca a criança e esterilizam as mãos e a casa com medo de germes. Um estudo da Northwestern Medicine confirmou o que qualquer pessoa em contato com novas mães já desconfiavam: elas apresentam níveis muito maiores de sintomas obsessivo-compulsivos que o restante da população.
O estudo descobriu que 11% das mulheres entre duas semanas e seis meses depois do parto apresentam os sintomas, enquanto que no restante da população, esse índice cai para entre 2% e 3%. Este é o primeiro grande estudo longitudinal sobre o tema.
Os sintomas incluem o medo de ferir o bebê e a preocupação com germes e são temporários, podendo ser resultado de mudanças hormonais, de estresse, ou da adaptação aos cuidados com o bebê, segundo os pesquisadores. Se as compulsões interferirem no funcionamento da mãe a longo prazo, no entanto, podem significar distúrbios psicológicos. O estudo será publicado na edição de março/ abril na “The Journal of Reproductive Medicine”.
- Algumas obsessões e compulsões são apropriadas para este caso, como a limpeza e higiene. Mas quando isso interfere no cotidiano dos pais, pode ser patológico - diz a autora do estudo, Dana Gossett.

Fonte: Jornal O Globo

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