Em 1747, o português António Isidoro da Fonseca, proprietário de uma oficina gráfica no Rio de Janeiro, produziu aquele que é considerado o primeiro livro impresso no Brasil. Trata-se de um folheto de 24 páginas que descreve as festividades organizadas para saudar a chegada de um novo bispo à cidade. O título é quilométrico: Relação da entrada que fez o excelentissimo e reverendissimo D. F. Antonio do Desterro Malheyro, bispo do Rio de Janeiro.
Foi essa a obra que inspirou a pesquisadora Laura Lotufo a resgatar a fonte tipográfica usada pelo impressor e criar uma família de tipos digitais baseada nela. O trabalho de Laura, apresentado na Universidade de São Paulo, parte da pesquisa sobre o início da produção editorial no Brasil para desenvolver essa família de fontes, batizada de “Isidora”. Um dos exemplares de A entrada que fez, pertencente ao bibliófilo Rubens Borba de Moraes, foi recentemente digitalizada pela Biblioteca Brasiliana e está disponível na internet.
Fonte: Revista História Viva
Disponível em: <http://www2.uol.com.br/historiaviva/noticias/a_primeira_fonte_tipografica_brasileira.html>. Acesso em: 18 jul. 2011
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