O Ministério da Saúde concordou em rever a atual política de saúde mental do Governo Federal e vai analisar a eficiência dos 1.560 Centros de Assistência Psicossocial (CAPs) e os serviços que eles prestam em todo o Brasil.
A garantia foi dada pelo secretário de Atenção à Saúde do MS, Helvécio Magalhães que na quinta-feira (dia 2/06) recebeu em audiência representantes da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Ele reconheceu que é preciso fazer melhorias nos centros, avaliar e monitorar a qualidade no atendimento e, caso haja necessidade, fazer descredenciamentos. Helvécio Magalhães disse ainda que é preciso analisar a possibilidade de se criar ambulatórios de psiquiatria, contratar psiquiatras para as emergências e definir o que é serviço médico e serviço social, dentro das residências terapêuticas. “Sem abrir mão dos nossos princípios e sem concordar com tudo, mas vamos fazer a política de saúde mental andar” garantiu o secretário. Da audiência participaram os psiquiatras Antônio Geraldo da Silva, presidente da ABP, Emmanuel Fortes, vice-presidente do CFM, Carlos Eduardo Kerbeg Zacharias e Juberty de Souza.
Também ficou definido que o Ministério da Saúde vai abrir uma agenda para discutir os assuntos com a ABP que se colocou à disposição do Ministério para auxiliar no que for preciso. “A ABP tem todo o interesse em ajudar a melhorar à saúde mental do Brasil”, disse Antônio Geraldo. Ele sugeriu a criação de ambulatórios especializados como: ambulatórios de Esquizofrenia, TDAH, THB-Transtorno de Humor Bipolar, ambulatórios de Neurolépticos de Ação Prolongada – NAP, entre outros. Este tipo de ação, é efetiva para evitar internações e reinternações.
Emmanuel Fortes disse que o objetivo da ABP é contribuir na construção de um sistema que realmente funcione. Segundo ele, os CAPs nasceram hipertrofiados e não cumprem a função para o qual foram criados, por esta razão, o CFM irá avaliar a assistência médica que é oferecida pelos CAPs.
O presidente da ABP pediu ao secretário para rever a lista de medicamentos do programa de saúde mental, sem atualização desde 1986 e solicitou maior atenção ao programa anti-drogas do Governo. “Vai começar uma onda de internação por ordem judicial em função desta nova epidemia de crack e óxi e a falta de leitos para o tratamento desses pacientes, e o Governo não pode ficar ausente desse problema”, disse Antônio Geraldo.
Ele presenteou o secretário Helvécio Magalhães com os livros “Loucura” do jornalista americano Pete Earley, que conta a saga dele para internar o filho doente mental nos EUA; Álcool e Direção Beber ou Dirigir”, de autoria dos psiquiatras Sergio Duilibi, Ilana Pinsky e Ronaldo Laranjeiras, além do filme “Omissão de Socorro”, de Olívio Tavares de Araújo, documentário com histórias reais sobre a falta de assistência aos doentes mentais no Brasil.
A garantia foi dada pelo secretário de Atenção à Saúde do MS, Helvécio Magalhães que na quinta-feira (dia 2/06) recebeu em audiência representantes da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Ele reconheceu que é preciso fazer melhorias nos centros, avaliar e monitorar a qualidade no atendimento e, caso haja necessidade, fazer descredenciamentos. Helvécio Magalhães disse ainda que é preciso analisar a possibilidade de se criar ambulatórios de psiquiatria, contratar psiquiatras para as emergências e definir o que é serviço médico e serviço social, dentro das residências terapêuticas. “Sem abrir mão dos nossos princípios e sem concordar com tudo, mas vamos fazer a política de saúde mental andar” garantiu o secretário. Da audiência participaram os psiquiatras Antônio Geraldo da Silva, presidente da ABP, Emmanuel Fortes, vice-presidente do CFM, Carlos Eduardo Kerbeg Zacharias e Juberty de Souza.
Também ficou definido que o Ministério da Saúde vai abrir uma agenda para discutir os assuntos com a ABP que se colocou à disposição do Ministério para auxiliar no que for preciso. “A ABP tem todo o interesse em ajudar a melhorar à saúde mental do Brasil”, disse Antônio Geraldo. Ele sugeriu a criação de ambulatórios especializados como: ambulatórios de Esquizofrenia, TDAH, THB-Transtorno de Humor Bipolar, ambulatórios de Neurolépticos de Ação Prolongada – NAP, entre outros. Este tipo de ação, é efetiva para evitar internações e reinternações.
Emmanuel Fortes disse que o objetivo da ABP é contribuir na construção de um sistema que realmente funcione. Segundo ele, os CAPs nasceram hipertrofiados e não cumprem a função para o qual foram criados, por esta razão, o CFM irá avaliar a assistência médica que é oferecida pelos CAPs.
O presidente da ABP pediu ao secretário para rever a lista de medicamentos do programa de saúde mental, sem atualização desde 1986 e solicitou maior atenção ao programa anti-drogas do Governo. “Vai começar uma onda de internação por ordem judicial em função desta nova epidemia de crack e óxi e a falta de leitos para o tratamento desses pacientes, e o Governo não pode ficar ausente desse problema”, disse Antônio Geraldo.
Ele presenteou o secretário Helvécio Magalhães com os livros “Loucura” do jornalista americano Pete Earley, que conta a saga dele para internar o filho doente mental nos EUA; Álcool e Direção Beber ou Dirigir”, de autoria dos psiquiatras Sergio Duilibi, Ilana Pinsky e Ronaldo Laranjeiras, além do filme “Omissão de Socorro”, de Olívio Tavares de Araújo, documentário com histórias reais sobre a falta de assistência aos doentes mentais no Brasil.
Fonte: Imprensa ABP
Disponivél em: <http://abp.org.br/2011/medicos/ministerio-da-saude-pode-rever-politica-de-saude-mental/ >. Acesso em: 06 jul. 2011
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