A meditação se refere a uma variedade extremamente ampla de práticas que tem como objetivo central a alteração voluntária de estados e traços mentais. No entanto, as diferentes maneiras pelas quais se pode alcançar este objetivo se diferem significativamente e, por isso, não há uma definição clara com plena aceitação universal. A meditação tem sido desenvolvida e praticada por razões diversas, incluindo o cultivo do bem-estar e equilíbrio emocional, assim como para fins religiosos. Dentre as práticas mais comuns estão a concentração na respiração, a recitação de um mantra, a visualização de imagens específicas, o cultivo do estado de compaixão, entre outras.
Do ponto de vista cognitivo, a meditação pode ser conceituada como uma família de práticas regulatórias complexas emocionais que afetam eventos mentais por meio do engajamento de um conjunto específico de sistemas de atenção. Apesar de algumas tradições afirmarem não ter nenhum propósito ou objetivo específico, elas compartilham características comuns, como a de que cada prática representa uma técnica que precisa ser aprendida ou treinada. Em segundo lugar, presume-se que cada prática induza a um estado reprodutível e distinto, claramente indicado por determinadas características físicas ou cognitivas reportáveis pelo praticante. Em terceiro lugar, acredita-se que o estado induzido tenha um efeito previsível sobre a mente e o corpo de modo que, quando induzido repetidamente, possa trazer benefícios relevantes ao praticante e redução de traços mentais e comportamentais indesejáveis. No entanto, é importante lembrar que a meditação difere dos processos cognitivos comuns, sendo mais do que somente concentração, contemplação, postura ou até relaxamento. É uma técnica ou método de libertar a mente de emoções e distrações, permitindo uma percepção mais profunda de nós mesmos e do mundo que nos rodeia.
Do ponto de vista cognitivo, a meditação pode ser conceituada como uma família de práticas regulatórias complexas emocionais que afetam eventos mentais por meio do engajamento de um conjunto específico de sistemas de atenção. Apesar de algumas tradições afirmarem não ter nenhum propósito ou objetivo específico, elas compartilham características comuns, como a de que cada prática representa uma técnica que precisa ser aprendida ou treinada. Em segundo lugar, presume-se que cada prática induza a um estado reprodutível e distinto, claramente indicado por determinadas características físicas ou cognitivas reportáveis pelo praticante. Em terceiro lugar, acredita-se que o estado induzido tenha um efeito previsível sobre a mente e o corpo de modo que, quando induzido repetidamente, possa trazer benefícios relevantes ao praticante e redução de traços mentais e comportamentais indesejáveis. No entanto, é importante lembrar que a meditação difere dos processos cognitivos comuns, sendo mais do que somente concentração, contemplação, postura ou até relaxamento. É uma técnica ou método de libertar a mente de emoções e distrações, permitindo uma percepção mais profunda de nós mesmos e do mundo que nos rodeia.
Pesquisadores vêm utilizando a meditação com sucesso no tratamento de diversos transtornos mentais, como transtornos de humor, ansiedade, depressão, estresse, síndrome do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e diversas doenças crônicas |
Todas as antigas escrituras relacionadas afirmam que o objetivo final é a iluminação, mas enquanto isso não é plenamente alcançado, podemos aproveitar os efeitos secundários desta prática milenar: relaxamento, apaziguamento das emoções, melhoras na atenção e concentração, alterações benéficas no funcionamento e morfologia do cérebro e até do sistema imunológico.
Leia reportagem completa: http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/67/meditacao-a-nova-medicina-preventiva-a-meditacao-e-a-225287-1.asp
Fonte: Revista Psique