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segunda-feira, 11 de junho de 2012

As Armas Eficazes Contra a Dor de Cabeça: cientistas definem os remédios que realmente previnem e tratam a doença e indicam métodos capazes de aliviar os sintomas




Olhe ao seu redor. A cada dez pessoas que você vê, sete sentem dores de cabeça eventuais ou frequentes, segundo a Organização Mundial da Saúde. São vários os sintomas. Dor latejante em um dos lados ou dos dois do crânio, sensação de pressão, de pontadas. Algumas estão associadas ao esforço físico, à tensão e até à relação sexual. A maioria das pessoas tenta resolver o desconforto com um analgésico. Se o remédio não fizer o efeito esperado, o comportamento mais comum é engolir mais um comprimido e esperar pelo alívio, que nem sempre chega porque o problema já se tornou crônico. Dentre os indivíduos acometidos regularmente pelas cefaleias – o nome científico das dores de cabeça –, pelo menos um deles sofre de uma das formas mais intensas e recorrentes do problema, a chamada enxaqueca.

Felizmente, a medicina está avançando na compreensão das causas e no desenvolvimento de terapias mais eficientes para controlar o mal-estar. “Acreditem: mais de 50% das dores de cabeça e crises de enxaqueca podem ser evitadas com bons tratamentos preventivos”, disse à ISTOÉ o neurologista americano Stephen Silberstein, membro da respeitada Academia Americana de Neurologia (AAN), formada por 25 mil especialistas. Ele é autor, com outros cinco colegas, de um guia recém-lançado pela instituição que indica, entre todos os medicamentos disponíveis, os que realmente funcionam para evitar as temidas crises de enxaqueca, que pode ser hereditária. A equipe verificou a metodologia e os resultados dos principais estudos publicados em revistas científicas na última década. As diretrizes da AAN são referência mundial e devem ser seguidas para assegurar o adequado enfrentamento da mais aguda dor de cabeça. 

Os tratamentos mais eficientes para evitar essas crises, conforme os neurologistas americanos, devem ser selecionados entre três classes de medicamentos com ação no cérebro. Uma delas é composta pelos neuromoduladores, remédios que atuam na regulação de compostos liberados pelo nervo trigêmeo (cujas raízes estão na parte posterior da cabeça) e que são responsáveis pela deflagração de reações inflamatórias nos vasos sanguíneos da dura mater, uma das membranas que recobrem o sistema nervoso. Esse processo é a fagulha inicial da perturbação que pode durar horas ou até mesmo dias e se propaga em ondas por todo o cérebro. Outra categoria competente são os betabloqueadores, drogas apropriadas para tratar problemas cardiovasculares. Em dose menor, eles diminuem a pressão intracraniana que se manifesta em alguns tipos de dor de cabeça. Por fim, os neurologistas americanos destacam a eficácia dos anti-inflamatórios, que impedem a dilatação dos vasos sanguíneos.
 
Leia reportagem completa: http://www.istoe.com.br/reportagens/212392_AS+ARMAS+EFICAZES+CONTRA+A+DOR+DE+CABECA
 
Fonte: Revista Istoé

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