A equipe coordenada pelo psicólogo Eamon McCrory registrou a atividade cerebral de 20 voluntários de 12 anos de idade – vítimas de agressões físicas ou verbais que viviam sob tutela do governo americano – enquanto observavam fotografias de rostos que exprimiam tristeza, raiva ou calma. A visão das expressões de fúria ativou a amígdala e o córtex insular anterior, regiões envolvidas na percepção de ameaças e na antecipação da dor – padrão semelhante ao detectado em soldados que participaram de conflitos armados.
Para McCrory, a hiperatividade nessas regiões é consequência do processo de adaptação neural a ambientes ameaçadores. “Embora se torne necessária para sobreviver à degradação emocional, ela pode ser também o gatilho para o desenvolvimento de transtornos depressivos e ansiedade na vida adulta”, diz.
Fonte: Revista Mente e Cérebro
Disponível em:<http://www2.uol.com.br/
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