A técnica de neuroimageamento, que registra o que se passa dentro do cérebro, revolucionou as pesquisas no campo da neurociência. No entanto, um experimento da Universidade de Ciências Médicas de Teerã revela que as ondas emitidas pelos aparelhos de ressonância magnética funcional (MRI) podem interferir na atividade neural – e trazer alguns benefícios de forma involuntária, como o tratamento de sintomas de depressão.
Os pesquisadores submeteram 50 pessoas diagnosticadas com transtornos depressivos a exames regulares de MRI. Mas, metade delas foi, sem saber, apenas colocada dentro do aparelho e não recebeu a irradiação, de forma que foi possível avaliar se o efeito era placebo. Resultado: os participantes que foram expostos às ondas eletromagnéticas apresentaram melhoras dos sintomas.
Segundo os autores explicam em artigo publicado no periódico Brain Imaging and Behavior, as causas da interferência não estão claras e mais estudos são necessárias antes de usar a técnica para tratar distúrbios psíquicos e neurológicos.
Fonte: Revista Mente e Cérebro
Disponível em:http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/tratamento.html. Acesso em: 15 fev. 2012.
Fonte: Revista Mente e Cérebro
Disponível em:http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/tratamento.html. Acesso em: 15 fev. 2012.
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