Ela observou que a intervenção da família no tratamento de um paciente é essencial na sua recuperação. E, quanto mais cedo os problemas forem identificados, mais eficaz o tratamento. Segundo a pesquisadora, a identificação dos sinais da doença pode interromper sua progressão ou facilitar o tratamento, diminuindo as chances de ela se tornar crônica. A psicose é um distúrbio psiquiátrico grave no qual o paciente perde contato com a realidade, emite juízos falsos (delírios), podendo também ter percepções irreais quanto à audição, visão, tato (alucinações) e distúrbios de conduta, levando à impossibilidade de convívio social, além de outras formas bizarras de comportamento. Para Freud, as psicoses resultam de conflitos entre ego e realidade (mundo externo), refletem o fracasso no funcionamento do ego em permanecer leal à sua dependência do mundo externo e tentar silenciar o id diante de uma frustração da não realização de um daqueles desejos de infância. Ainda segundo Freud, numa psicose existe a predominância do id e a perda presente da realidade. Para Lacan, a psicose se estrutura a partir da presença de uma mãe onipotente, não havendo lugar para o pai. O psicanalista usa o termo foraclusão para explicar essa condição. Os psicóticos sofrem as consequências de tomar as palavras em sua literalidade. As palavras se tornam o objeto. A metáfora é impossível.
Leia entrevista completa: http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/66/sinal-de-perigo-psicologa-nericia-regina-de-carvalho-oliveira-220045-1.asp
Fonte: Revista Psique Ciência e Vida
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