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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Raiva: como lidar?

Por Jéssica Rodrigues Lima 
Acadêmica de Jornalismo do CEULP/ULBRA
        
Em meio à vida estressante das sociedades modernas, a raiva se torna um sentimento comum do dia-a-dia das pessoas. Situações como uma fechada no trânsito ou uma briga conjugal são alguns dos motivos que podem causar esse sentimento desagradável. Nesse momento a pessoa pode ter sentimentos como falta de esperança, nervos à flor da pele, instabilidade afetiva e irritabilidade persistente. Tudo isso pode levar o indivíduo a agir por impulso, o que pode levar a sérias consequências. Fatores como genética, depressão, problemas hormonais, cansaço e fome podem contribuir e muito para o estado da raiva.
O estudante de Publicidade e Propaganda, Adriano Marinho, conta que sente raiva facilmente por diversos motivos como ciúmes e pessoas que ficam em seu pé. A raiva já fez o estudante agir por impulso e com agressividade muitas vezes. “Um cara falou umas mentiras sobre mim. Avancei em cima dele, bati muito nele e depois me arrependi. Quando fico nervoso, só ouvindo rock para me acalmar”, afirma.
                  
Por causa dessa reação impulsiva, cerca de 30% dos homicídios em São Paulo, por exemplo, são provocados por motivos fúteis, como brigas entre vizinhos e no trânsito. Em outros estados, como Rio Grande do Sul e Pernambuco, esse percentual chega a 50%. Tudo isso comprova que, em momentos de fúria, é preciso parar e pensar antes de tomar uma atitude que possa causar arrependimento depois.
Expectativas frustradas também podem levar a raiva, que por sua vez pode gerar doenças graves como a depressão. "Estamos suscetíveis a senti-la já que estabelecemos relações afetivas com o outro. Porém, devemos aceitar que ele não é o culpado pelo o que sentimos. Sentimos raiva por que não temos nossas expectativas concretizadas e daí vem a mágoa. Só que o outro não tem que, necessariamente corresponder as nossas expectativas, mesmo quando a causa é a injustiça ou a humilhação. Não somos iguais", explica o psicólogo Chris Almeida.
Em casos em que a irritabilidade foge do controle, o médico pode até mesmo receitar o uso de antidepressivos. Dependendo do caso, o comportamento agressivo pode ter como alvo a própria pessoa, outras que estejam por perto ou até mesmo objetos. Além disso, o indivíduo no momento da fúria pode agredir outros de maneira física ou também verbal. Por isso, para evitar tudo isso, a primeira dica é afastar-se da situação.
Saber lidar com a raiva é uma ótima forma de preservar a saúde e, sobretudo, os relacionamentos. Veja a seguir o que fazer para você se sentir melhor e controlar a raiva: conte a 10, perdoe, tente se distrair, respire profundamente, não negue que está irritado, escreva sobre o problema, não faça tempestade em copo d’água, faça exercícios, pratique a compaixão, ao envie e-mail quando você está com raiva, tente ser grato, espere para falar e faça uma oração.
       
Fonte: (EN)Cena

Disponível em: <http://ulbra-to.br/encena/2013/11/25/Raiva-como-lidar>. Acesso em: 26 nov. 2013 

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