A personagem criada pela paulistana Marina Colasanti no conto A moça tecelã é uma jovem solitária que tem o poder de materializar seus desejos em uma máquina de fiar. Autossuficiente, ela tece dias ensolarados, os alimentos que quer saborear ou mesmo a noite, quando decide dormir. Em busca da felicidade absoluta, costura caprichosamente um companheiro ideal. Mas, com o tempo, ele se revela diferente do que ela sonhou. Metáfora do medo feminino da solidão e do sofrimento causado quando projetamos planos e desejos no outro, o texto foi adaptado pelo grupo teatral gaúcho Caixa do Elefante, que leva A tecelã para os palcos de Campo Grande, Porto Velho e Florianópolis.
Para reproduzir o aspecto fantástico do conto, a companhia combinou diferentes linguagens: teatro de bonecos, vídeo e jogos de luz e sombras. A atriz Carolina Garcia vive os anseios e dúvidas da protagonista, que, fascinada com sua criatura perfeita, anula-se para satisfazê-la. No conto de Marina, a tecelã resolve, apesar de sentir a dor da perda, desfiar o homem amado. Na montagem, o desfecho reserva surpresas.
A tecelã. Teatro Prosa do Sesc Horto. Rua Anhanduí, 200, Centro, Campo Grande. Informações: (67) 3321-3181. Às 20h. R$ 14,00. Dia 14 de setembro. Teatro do Museu do Trabalho. Rua dos Andradas, 230. Informações: (51) 3227-5196. Às 20h. Preço do ingresso não definido até o fechamento desta edição. Dia 21 de setembro. Teatro do Sesc Esplanada. Avenida Presidente Dutra, 4175, Olaria, Porto Velho. Informações: (69) 3229-5882. Às 20h. Grátis. Dias 24 e 25 de setembro. Teatro da Ubro. Escadaria da Rua Pedro Soares, 15, Centro, Florianópolis. Informações: (48) 3222-0529. Às 20h. Grátis. Dia 28 de setembro.
Fonte: Revista Mente e Cérebro
Disponível em: <http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/montagem_aborda_medo_feminino_da_solidao.html>. Acesso em:
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