Os geneticistas já sabem que o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade), doença que atinge cerca de 5% das crianças e adolescentes do mundo, está relacionado com a manifestação de alguns genes que atuam na "comunicação" entre os neurônios.
Mas os fatores que influenciam essa manifestação genética ainda é uma incógnita e precisa ser mais bem estudada.
"Desde 1995 temos estudos genéticos sobre TDAH. Mas os resultados ainda são modestos", disse a geneticista Mara Helena Hutz durante a 57ª reunião anual da SBG (Sociedade Brasileira de Genética).
Sabe-se, por exemplo, que a incidência de TDAH é maior em meninos (aproximadamente três meninos para cada menina), em gêmeos monozigotos (que dividiram o mesmo óvulo) e mais comum crianças cujos pais tiveram a doença.
"Essa é a doença psiquiátrica com maior herdabilidade já descrita", diz Hutz.
Além disso, pesquisas de imagens mostram que crianças com TDAH têm o lobo frontal (parte do cérebro ligado, por exemplo, ao desenvolvimento da personalidade) cerca de 4% menor do que as crianças que não apresentam a doença.
Porém, não existe até hoje nenhum biomarcador, ou seja, uma medida, que defina a doença.
Hoje, o diagnóstico de TDAH é feito apenas por análise clínica --como por meio de análise de questionários preenchidos pelos pacientes.
FATORES AMBIENTAIS
Alguns estudos já indicaram que a manifestação da TDAH pode ser condicionada por fatores sociais e ambientais.
Por exemplo, o tabagismo intensivo na gestação --mães que fumam mais de dez cigarros por dia-- pode aumentar em até três vezes a incidência de TDAH nos bebês.
"Isso não é determinismo genético, mas é estudo de risco. Resta saber por que alguns filhos de fumantes desenvolvem a doença e outros não", ponderou Hutz.
De acordo com a geneticista, o TDAH, que é caracterizado principalmente por déficit de atenção e hiperatividade contínuos (por mais de seis meses), costuma estar associado a outros transtornos psiquiátricos.
A ansiedade, por exemplo, aparece em 50% das crianças com TDAH.
Mas essa relação entre as patologias psiquiátricas também não está clara para os cientistas.
Mas os fatores que influenciam essa manifestação genética ainda é uma incógnita e precisa ser mais bem estudada.
"Desde 1995 temos estudos genéticos sobre TDAH. Mas os resultados ainda são modestos", disse a geneticista Mara Helena Hutz durante a 57ª reunião anual da SBG (Sociedade Brasileira de Genética).
Sabe-se, por exemplo, que a incidência de TDAH é maior em meninos (aproximadamente três meninos para cada menina), em gêmeos monozigotos (que dividiram o mesmo óvulo) e mais comum crianças cujos pais tiveram a doença.
"Essa é a doença psiquiátrica com maior herdabilidade já descrita", diz Hutz.
Além disso, pesquisas de imagens mostram que crianças com TDAH têm o lobo frontal (parte do cérebro ligado, por exemplo, ao desenvolvimento da personalidade) cerca de 4% menor do que as crianças que não apresentam a doença.
Porém, não existe até hoje nenhum biomarcador, ou seja, uma medida, que defina a doença.
Hoje, o diagnóstico de TDAH é feito apenas por análise clínica --como por meio de análise de questionários preenchidos pelos pacientes.
FATORES AMBIENTAIS
Alguns estudos já indicaram que a manifestação da TDAH pode ser condicionada por fatores sociais e ambientais.
Por exemplo, o tabagismo intensivo na gestação --mães que fumam mais de dez cigarros por dia-- pode aumentar em até três vezes a incidência de TDAH nos bebês.
"Isso não é determinismo genético, mas é estudo de risco. Resta saber por que alguns filhos de fumantes desenvolvem a doença e outros não", ponderou Hutz.
De acordo com a geneticista, o TDAH, que é caracterizado principalmente por déficit de atenção e hiperatividade contínuos (por mais de seis meses), costuma estar associado a outros transtornos psiquiátricos.
A ansiedade, por exemplo, aparece em 50% das crianças com TDAH.
Mas essa relação entre as patologias psiquiátricas também não está clara para os cientistas.
Fonte: Folha de São Paulo
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/968886-genes-ligados-ao-transtorno-de-atencao-ainda-sao-misterio.shtml>. Acesso em: 02 set. 2011
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