Howell solicitou a homens e mulheres de diferentes idades que assinalassem se concordavam ou não com sentenças de um questionário, como “Por ainda estar com raiva quase nunca consigo me desculpar” e “Se acho que os outros não vão saber o que fiz, prefiro não pedir perdão”. Em seguida, os pesquisadores cruzaram as respostas com testes de personalidade aplicados aos mesmos voluntários.
“Como já esperávamos, as pontuações mais altas em traços como amabilidade e empatia coincidiram com maior aptidão em se desculpar”, explica o psicólogo. Por outro lado, pessoas que disseram sentir vergonha de se desculpar revelaram baixa autoestima, apesar de se sentirem incomodadas ao ferir os sentimentos de outra pessoa. Um dado interessante: participantes com forte senso de justiça se mostraram com mais dificuldade para pedir perdão. “Podemos dizer que ser adepto da filosofia do 'olho por olho' e admitir os próprios erros é incompatível”, acredita Howell.
Fonte: Revista Ciência e Cérebro
Disponível em:<http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/menor
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