Cada vez mais as pesquisas na área de saúde mental indicam que há uma relação próxima entre marcadores ligados à inflamação no corpo e o transtorno depressivo. Mas a grande questão ainda é: a depressão é que causa esse processo inflamatório ou o inverso?
Para responder a essa questão um novo estudo publicado no periódico Biological Psychiatry, liderado por Willian Copeland, pesquisador da Universidade de Duke, nos EUA, colheu dados de mais de 1,4 mil adolescentes e jovens adultos, acompanhados desde a infância para sintomas de depressão. Além disso, exames de sangue foram feitos para avaliar os níveis de proteínas C-reativas (CRP), marcadores já bastante conhecidos para inflamações.
O que se observou foi que os níveis de CRP não previam episódios de depressão, entretanto indivíduos durante crises depressivas tinham associados um maior nível de CRP.
“Nossos resultados dão corpo à hipótese de que, ao menos na depressão durante a fase infanto-juvenil, os sintomas de inflamações generalizadas no organismo se elevam, mesmo que não haja nenhum problema de saúde conhecido. Ao contrário, nada indica que os níveis de CRP aumentam os riscos de depressão”, afirma Copeland.
Quanto piores os episódios depressivos, indica a pesquisa, maiores os níveis de indicadores de inflamação. E são esses episódios de aumento de CRP durante as crises de depressão que vão levar a uma outra situação já observada em outras pesquisas, a de que o transtorno depressivo aumenta os riscos para os problemas cardiovasculares e a diabetes.
“A depressão sem tratamento contribui para o surgimento de outras condições de saúde muito sérias. Nossos resultados corroboram a teoria cada vez mais aceita de que os sintomas da depressão são um sinal claro que um determinado indivíduo precisa de muita atenção por parte dos médicos que o acompanham”, apontam os pesquisadores.
Fonte: 24 Horas News
Disponível em:<http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=401171>. Acesso em: 25 jan. 2012
Para responder a essa questão um novo estudo publicado no periódico Biological Psychiatry, liderado por Willian Copeland, pesquisador da Universidade de Duke, nos EUA, colheu dados de mais de 1,4 mil adolescentes e jovens adultos, acompanhados desde a infância para sintomas de depressão. Além disso, exames de sangue foram feitos para avaliar os níveis de proteínas C-reativas (CRP), marcadores já bastante conhecidos para inflamações.
O que se observou foi que os níveis de CRP não previam episódios de depressão, entretanto indivíduos durante crises depressivas tinham associados um maior nível de CRP.
“Nossos resultados dão corpo à hipótese de que, ao menos na depressão durante a fase infanto-juvenil, os sintomas de inflamações generalizadas no organismo se elevam, mesmo que não haja nenhum problema de saúde conhecido. Ao contrário, nada indica que os níveis de CRP aumentam os riscos de depressão”, afirma Copeland.
Quanto piores os episódios depressivos, indica a pesquisa, maiores os níveis de indicadores de inflamação. E são esses episódios de aumento de CRP durante as crises de depressão que vão levar a uma outra situação já observada em outras pesquisas, a de que o transtorno depressivo aumenta os riscos para os problemas cardiovasculares e a diabetes.
“A depressão sem tratamento contribui para o surgimento de outras condições de saúde muito sérias. Nossos resultados corroboram a teoria cada vez mais aceita de que os sintomas da depressão são um sinal claro que um determinado indivíduo precisa de muita atenção por parte dos médicos que o acompanham”, apontam os pesquisadores.
Fonte: 24 Horas News
Disponível em:<http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=401171>. Acesso em: 25 jan. 2012
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