Acadêmico de Jornalismo do CEULP/ULBRA
A dupla personalidade ou o Transtorno Dissociativo de Personalidade não está ligado à esquizofrenia, psicopatia ou algo do tipo. Quem sofre desse transtorno acredita em suas próprias mentiras como se fosse realidade, cria convicções e por conta desse fato tem reações diferentes diante da mesma situação.
Com isso quem vive com esse transtorno pode facilmente enganar outras pessoas enquanto encarna um de seus personagens.
Mesmo podendo fazer mal a outras pessoas quem tem a chamada dupla personalidade não premedita agir dessa forma, as ideias, os valores os conceitos são defendidos com unhas e dentes, porque de fato essa pessoa acredita naquilo que vive.
Os estudos sobre essa patologia ainda não apresentam resultados conclusivos por conta da tamanha complexidade dos casos. Dessa forma é difícil julgar alguém que tenha esse distúrbio, mesmo que essa pessoa tenha cometido um crime.
Nem sempre quem possui transtornoDissociativo de identidade age de forma ruim. É perfeitamente possível encontrar pessoas que possuem o distúrbio e vive uma vida social normal.
Aceitar que tem o transtorno é o caminho mais fácil pra lhe dar com as varias faces e até usá-las a favor no dia a dia. Segundo a psiquiatra Heliana de Almeida, grandes traumas psicológicos estão sempre por trás da maioria dos diagnósticos.
Uma tragédia ou uma situação social na qual a pessoa não soube lhe dar podem desencadear esse problema, uma vez que a memoria é afetada e atitudes tomadas são completamente esquecidas pelo individuo.
Vale lembrar que as varias pessoalidades de uma pessoa não estão ligadas ao sexo dela, uma mulher pode assumir a personalidade de um homem e se comportar como tal, até na forma de caminhar ou se comunicar.
Pessoas assim podem ter de duas a cem personalidades, o mais comum segundo a médica é encontrar pessoas com até dez. Homens geralmente possuem menos personalidades que as mulheres, inclusive sofrem menos com o transtorno. A média é de nove mulheres para cada homem que possui a patologia.
Acredita-se que cerca de sete por cento da população podem passar por um momento de Distúrbio Dissociativo durante a vida e o de identidade é o que pode trazer prejuízos graves ou incapacitação de funções cognitivas e perceptivas para a pessoa.
De acordo com alguns autores pouco se sabe sobre a causa deste tipo de transtorno, mas indica-se a psicoterapia como a melhor forma de tratamento. Com acompanhamento médico e com auxilio de remédios, quem possui o transtorno pode se livrar completamente dele com o passar tempo.
Saiba mais:
Fonte: (EN)Cena
Disponível em:http: <//ulbra-to.br/encena/2013/10/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.