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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Depressão: um mal silencioso que atinge milhares de pessoas

Por Odenice Rocha 
Acadêmica de Jornalismo do CEULP/ULBRA

Sentir-se triste às vezes por causa de um motivo específico é normal, mas quando essa tristeza aparece do nada e afeta a vontade de fazer atividades simples do dia a dia, pode ser um sinal de alerta. Mais comum em pessoas entre 24 e 44 anos de idade, a depressão atinge cerca de 20% da população mundial em algum momento da vida. Estresse, acontecimentos traumáticos, alimentação e até a genética são algumas das causas que levam uma pessoa a ficar abatida e desanimada de forma tão severa que até seu padrão de sono e apetite são alterados. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento.
Depressão é uma palavra frequentemente usada para descrever sentimentos, e há certo preconceito quando se fala da doença, pois é difícil admitir que esteja sofrendo desse mal.“Me sentia sem disposição, não conseguia me concentrar, estava muito mau humorada, nada estava bom pra mim, sentia dores, tremedeiras. Fiz vários exames e nunca acusava nada, sempre achava que eu ia morrer, até que comecei a pesquisar os sintomas e pude perceber que sofria mesmo era de depressão”, afirma Simony, que prefere não revelar o sobrenome e que ainda está em tratamento.
O paciente deprimido terá dias melhores ou piores assim como o não deprimido. Ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente. “Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos”,afirma a psicóloga Camila Siqueira.  A psicóloga nos alerta para alguns sintomas que precisam ser observados, como a perda de energia ou interesse, humor deprimido, dificuldade de concentração, alterações do apetite e do sono, lentificação das atividades físicas e mentais e sentimento de pesar ou fracasso.

Os sintomas corporais mais comuns são sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas. Períodos de melhoria e piora são comuns, o que cria a falsa impressão de que se está melhorando sozinho quando durante alguns dias o paciente sente-se bem. Geralmente tudo se passa gradualmente, não necessariamente com todos os sintomas simultâneos, aliás, é difícil ver todos os sintomas juntos. Até que se faça o diagnóstico praticamente todas as pessoas possuem explicações para o que está acontecendo com elas, julgando sempre ser um problema passageiro.

Por isso, a pessoa que tem esses sintomas por mais de duas semanas contínuas deve procurar imediatamente um médico. Se diagnosticada a depressão, ela fará um tratamento com remédios e psicoterapia, além de outras técnicas auxiliares, como exercícios físicos, acupuntura e boa alimentação.

Fonte: (EN)Cena
 
Disponível em: <http://ulbra-to.br/encena/2013/09/13/Depressao-um-mal-silencioso-que-atinge-milhares-de-pessoas >. Acesso em: 16 set. 2013

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