Desde Descartes, o problema mente-corpo é um dos grandes enigmas da filosofia. Com as novas descobertas científicas, o pensamento contemporâneo tem se esmerado em tentativas de responder a essa instigante questão.
Nossa mente é provavelmente a coisa que temos de mais íntimo, e a ela vinculamos os nossos pensamentos, tristezas, alegrias, angústias, intenções, julgamentos, e assim por diante. Contudo, quando tentamos compreender de modo sistemático e coerente a natureza das relações entre a nossa mente e o nosso corpo, nos defrontamos com o problema mente-corpo. Configura-se como um problema porque o cérebro é um sistema físico, público e extenso, mas os fenômenos mentais, principalmente aqueles que envolvem consciência, parecem ser essencialmente subjetivos, inacessíveis à observação e à mensuração e, portanto, escapando a uma apreensão científica.
Sob um ponto de vista histórico, Descartes foi o precursor deste problema ao defender que pensamento e corpo estavam em realidades completamente distintas, que se relacionavam causalmente. Como explicar esta interação entre algo imaterial e algo material? Descartes a explicou postulando que a glândula pineal era a interface entre mente e matéria, mas a sua solução apenas transferia as dificuldades impostas pelo seu dualismo.
Leia reportagem completa: http://filosofia.uol.com.br/filosofia/ideologia-sabedoria/40/mente-e-corpo-um-dilema-desde-descartes-o-problema-277346-1.asp
Fonte: Revista Filososfia
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