Preocupações e ansiedades sobre nossos relacionamentos íntimos parecem funcionar como um fator de estresse crônico que pode comprometer a atuação do nosso sistema imunológico.
Pesquisadores pediram aos casais para responder questionários sobre seus relacionamentos e coletaram amostras de saliva e sangue para medir os níveis do hormônio relacionado ao estresse e para contar o número de células específicas do sistema imunológico.
A pesquisa enfocou a chamada ansiedade do apego, ou apego ansioso.
Pessoas com apego ansioso são excessivamente preocupadas em serem rejeitadas, têm uma tendência a buscar constantemente a garantia de que são amadas, e são mais propensas a interpretar os acontecimentos ambíguos em um relacionamento como negativos.
Estresse e dependência
Os resultados mostraram que os voluntários casados com maior índice de apego ansioso produzem níveis mais altos de cortisol, um hormônio esteroide que é liberado em resposta ao estresse.
Além disso, eles apresentam menos células T - componentes importantes de defesa do sistema imunológico contra infecções - do que os participantes com níveis normais de ansiedade quanto ao relacionamento.
"Todo o mundo tem esse tipo de preocupação uma vez ou outra em seus relacionamentos, mas um alto nível de ansiedade do apego refere-se a pessoas que têm essas preocupações relativamente constantes na maioria de suas relações," explica Lisa Jaremka, pesquisadora da Universidade do Estado de Ohio (EUA), principal autora do estudo.
Embora alguns cientistas teorizem que o apego ansioso pode ser atribuída a cuidados inconsistentes durante a infância, a Dra. Jaremka observa que também há evidências baseadas em pesquisas de que as pessoas com apego ansioso podem mudar.
"Não é necessariamente um estado permanente de existência," disse ela.Fonte: Diário da Saúde
Disponível em: <http://www.diariodasaude.com.
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