Um dos mistérios mais evidentes na mente humana é como as pessoas se enxergam. É possível definir se a imagem corporal que elas formam corresponde à realidade ou é fruto de fatores e experiências pessoais, além de pressões culturais? Quem pensa que essas dúvidas são prerrogativas, somente, das modelos profissionais e de outros profissionais que lidam com a beleza em suas atividades, está equivocado. Todas as pessoas estão sujeitas a questionamentos dessa natureza. Marco Antônio de Tommaso, psicólogo e psicoterapeuta, faz questão de ressaltar que a imagem estética propagada pela mídia, pela moda e pela publicidade pertence a uma parcela da população que vai de meio a 1% das pessoas em todo o mundo. “As magras são exceções genéticas”, resume.
O psicólogo salienta que se for considerado o aspecto biológico, o padrão corresponderia a um Índice de Massa Corporal (IMC) de 18,5 a 24,5, considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a faixa em que há menor risco para doenças. O biótipo de uma modelo ou de quem cumpre a meta de chegar a esse patamar, por exemplo, implica num IMC de 16,5 a 17,0, ou ainda menos. Segundo Tommaso, se essa pessoa não for autenticamente assim, será classificada como subnutrida. Por isso, a situação deve ser tratada com muita cautela. “Em vista desse quadro, o padrão não é padrão. Todos devem procurar a beleza nas diferenças, não na igualdade. É preciso desenvolver uma identidade estética, sem se preocupar em seguir regras. Beleza é muito mais do que medida de quadril, cintura e cor dos olhos. Está indissociada de saúde e de autoestima. Portanto, em matéria de beleza não existe ‘mais que’, mas o ‘diferente de’”, avalia.
Leia entrevista completa: http://psiquecienciaevida.uol.
Fonte: Revista Psique Ciência e Vida
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