Por acaso já se pegou puxando cabelos brancos do braço ou da cabeça para não delatar a idade? Já ruminou uma música por um tempo considerável, até que ela se tornasse chata em sua mente? Já voltou para ver se tinha mesmo fechado a porta da sua casa ou desligado a chama do fogão? Já brincou de colocar fogo em coisas quando era criança? Já apostou num inocente jogo de cartas de baralho com alguém? Já tentou se livrar de um pensamento que não o abandona? Já se viu praticando alguma mania como arrumar os óculos ou os cabelos várias vezes, mesmo sabendo que não era necessário, mas porque simplesmente parecia impossível controlar a vontade?
É bem possível que você tenha respondido sim a várias dessas perguntas. Calma! Isso não significa que você sofre de comportamento compulsivo ou transtorno de controle do impulso (TCI).
A princípio, e de forma geral, um comportamento compulsivo (ou TCI) é classificado como uma falha da pessoa no controle de seus impulsos. Por isso, mesmo que você tenha respondido com vários sins às questões acima, se isso está totalmente controlado, você sabe o que está fazendo, não lhe causa problemas sociais, profissionais, relacionais, matrimoniais, financeiros etc., você não está sob efeito da compulsividade.
Atente ao fato de todo comportamento normal poder deslizar para um comportamento compulsivo, porém nenhum comportamento compulsivo é normal, a não ser entre aqueles que estão no mesmo contexto, no mesmo tipo de comportamento, que devem achar pouco normal viver uma vida sem muitos problemas de compulsividade.Pesquisas indicam que o comportamento compulsivo, de forma geral, se apresenta associado a transtornos de humor e de ansiedade. Também existem pesquisas que indicam o TCI como uma forma de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), embora não haja concordância plena sobre isso, já que no TOC os sintomas costumam provocar a ansiedade, gerando algum tipo de sofrimento para o indivíduo na execução do ato, que normalmente ele desejaria evitar mas que não consegue por ser a única forma encontrada para aliviar a tensão, a angústia e a ansiedade. Esse comportamento realizado no TOC é gerado por uma questão obsessiva, intrusiva, que é perfeitamente questionável pela pessoa, embora não controlável, portanto, considerado egodistônico - aquilo que não é dela, que vem de fora.
Leia matéria completa: http://psiquecienciaevida.uol. com.br/ESPS/Edicoes/82/ comportamento-compulsivo-se- no-toc-o-objetivo-e-aliviar- 271877-1.asp
Fonte: Revista Psiquê Ciência e Vida
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