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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Atenção Às Armadilhas Mentais na Gravidez


Cerca de 20% das gestantes podem ser acometidas com algum tipo de transtorno, segundo psiquiatra.
A gravidez é considerada uma fase "mágica" na vida da mulher. E é também o momento em que ela está mais vulnerável não só às boas emoções desta fase, mas também a uma série de inseguranças e transtornos mentais que podem acarretar em depressão, ansiedade pós-parto, entre outros problemas. Segundo a psiquiatra Paula Borba, cerca de 20% das gestantes podem ser acometidas com algum tipo de transtorno que pode afetar não só a mulher, mas também o desenvolvimento do bebê. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 450 milhões de pessoas sofrem de algum transtorno mental e que uma em cada quatro será afetada pelo problema em alguma fase da vida. Nesse grupo, também enquadram-se mulheres grávidas e há evidências de que, durante a gestação, esses transtornos possam atingir níveis elevados.
Estudos apontam que as mulheres ficam mais suscetíveis a transtorno mentais e psicológicos devido às oscilações hormonais que acontecem durante seu ciclo reprodutivo,principalmente durante e após a gestação. Paula Borba explica que as preocupações decorrentes das exigências sociais, emocionais e psicológicas de cuidar de um bebê e a situação conjugal da gestante são alguns dos fatores que influenciam a prevalência de transtornos depressivos ou psicóticos nesta fase. Para a psiquiatra, o ponto principal da questão é que a nova mamãe tenha consciência das alterações em seu organismo e observe quando as emoções ultrapassam a normalidade e passam a interferir no seu dia a dia. Neste momento, é hora de procurar a ajuda de um profissional de saúde mental para entender melhor o que está acontecendo e se prevenir de um problema psicológico mais grave no futuro. 
A psiquiatra, com larga experiência no acompanhamento de gestantes e novas mamães, esclarece que o período da gestação por si já engloba fragilidade, expectativas, fatores psicológicos, físicos e sociais que acabam interferindo na saúde mental da mulher. Paula Borba ressalta que a medicina vem aumentando a atenção quanto a esse período na vida da mulher, quando ela fica mais vulnerável a desenvolver ansiedade, pânico ou depressão. Se há predisposição genética, a gestante tem ainda mais chances de desencadear um transtorno, principalmente após o parto, no período de 15 dias a um ano do nascimento do bebê.


Fonte: Diário de Natal via Associação Brasileira de Psiquiatria

Disponível em:<http://abp.org.br/2011/medicos/imprensa/clipping-2>. Acesso em: 21 ago. 2012.

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