Pesquisadores do Centro de Saúde e Ciência da Universidade do Texas, em Houston, nos Estados Unidos, conseguiram reverter em células cerebrais cultivadas em laboratório problemas neuronais relacionados à memória. O estudo representa o primeiro passo em direção a possíveis tratamentos para a perda de memória associada a doenças neurológicas, como Alzheimer.
Os pesquisadores descobriram que, como as diferentes reações bioquímicas que se relacionam à memória têm velocidades diferentes, a melhor maneira de proporcionar o aprendizado (e neste caso, a memória) é através de intervalos de treinamento irregulares. Utilizando um modelo matemático, eles conseguiram estimar os melhores momentos para "treinar" as células cultivadas em laboratório.
O estudo, publicado no periódico Journal of Neuroscience, foi realizado com células cerebrais de um tipo de lesma-do-mar denominado Aplysia californica que, apesar de ter um sistema de aprendizado e memória muito simples, apresenta reações bioquímicas semelhantes às dos seres humanos.
Fonte: Revista VEJA
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