terça-feira, 30 de abril de 2013
Falar com seu sintoma, falar com seu corpo
A escolha do título do VI ENAPOL[1]: "Falar com seu corpo" indica uma
inquietação e corresponde a um fato. As palavras e os corpos se separam
na disposição atual do Outro da civilização. O subtítulo "a crise das
normas e a agitação do real" remete-nos a uma dupla série causal. Por um
lado, as normas nem sempre conseguem fazer com que os corpos, por sua
inscrição forçada, se insiram em usos padronizados, nessa máquina
infernal na qual o significante-mestre instala suas disciplinas de fazer
marcas identificatórias (marquage)e de educação. Os corpos são
muito mais deixados por sua própria conta, marcando-se febrilmente com
signos que não chegam a lhes dar consistência. Por outro lado, a
agitação do real pode ser lida como uma das consequências da "ascensão
ao zênite" do objeto a. A apresentação da exigência de gozo em
primeiro plano submete os corpos a uma "lei de ferro"[2] cujas
consequências é preciso acompanhar.
Os corpos parecem ocupar-se deles mesmos. Se alguma coisa parece se
apoderar deles, é a linguagem da biologia. Ela opera sobre o corpo,
recortando-o em suas próprias mensagens, suas mensagens sem equívoco,
diversas daquelas da língua. Produz corpos operados, terapeutizados,
geneticamente terapeutizados ou geneticamente modificados (em pouco
tempo, todos seremos organismos geneticamente modificados), alvos de uma
operação cosmética que segue a mesma via desses recortes – real cuja
efetividade foi sublinhada por Jacques-Alain Miller em seu pequeno
tratado sobre a "biologia lacaniana".
A psicanálise apreendeu a junção das palavras com os corpos por um
viés preciso, o do sintoma. Freud, baseado no espetáculo clínico de
Charcot, extrai o rébus da formação do sintoma histérico. Lacan pode
dizer: "Freud chegou em uma época na qual apreendeu que não havia nada
mais que o sintoma pelo qual cada um se interessava", que tudo aquilo
que havia sido sabedoria, modo de fazer, e mesmo, justamente,
representação sob um olhar divino, tudo isso se distanciava; restava o
sintoma na medida em que ele interroga cada um sobre o que vem
incomodar-lhe o corpo. Esse sintoma, por ser presença do significante do
Outro em si, é marca identificatória (marquage), corte. Nesse
lugar, o surgimento traumático do gozo se dá. Baseado no sintoma
histérico, Freud reconhece a via na qual se impõe o incômodo do corpo
que vem, pelas palavras, recortar mais uma vez, marcar as vias pelas
quais o gozo advém. O que constitui o eixo em torno do qual gira a
constituição do sintoma histérico é o amor ao pai. Trata-se do que faz
com que o corpo histérico esteja sempre prestes a se desfazer, o que faz
dele a ferramenta[3], segundo a expressão de Lacan. É
precisamente isso que está em questão em nossa época. Por isso,
precisamos conceber o sintoma não com base na crença no Nome-do-Pai, mas
baseado na efetividade da prática psicanalítica. Essa prática obtém,
através do seu manejo da verdade, alguma coisa que toca o real... A
partir do simbólico, alguma coisa ressoa no corpo, e faz com que o
sintoma responda.
O que se colocará para nós como questão é como "falam os corpos" para
além do sintoma histérico, que supõe no horizonte o amor ao pai.
Leia na integra: http://www.enapol.com/pt/template.php?file=Argumento/Hablar-con-el-propio-sintoma_Eric-Laurent.html
Fonte:VI ENAPOL
José de Alencar regressa ao Ceará
A
Casa de José de Alencar, em Fortaleza – Ceará, passa a disponibilizar
mais de 6 mil páginas de textos digitalizados do escritor cearense.
Nesta quarta-feira, 1/5, em homenagem ao aniversário de 184 anos do
escritor, a Casa de José de Alencar (CJA), torna-se ainda mais um
referencial para pesquisas sobre seu mais ilustre morador, José
Martiniano de Alencar (1828-1877).
José Martiniano de Alencar
nasceu em Messejana, Fortaleza, em 1 de maio de 1829. Na literatura, é
considerado o precursor do romantismo brasileiro.
Nos computadores da biblioteca da CJA estarão disponibilizados mais de 6
mil páginas de manuscritos digitalizados de autoria do escritor. São
cartas, peças teatrais, contos, romances e documentos, que, até então,
só podiam ser encontrados na Fundação Biblioteca Nacional.
Mais informações:
Manuscritos do escritor José de Alencar disponibilizados na biblioteca
da Casa de José de Alencar (Av. Washington Soares, 6055 - Alagadiço
Novo). Contato: (85) 3229-1898
Fonte: Diário do Nordeste
Disponível em : < http:// diariodonordeste.globo.com/ materia.asp?codigo=1261544>. Acesso em: 30 abr. 2013.
PRIMEIRA SEMANA ANTIMANICOMIAL DE NITERÓI.
13 A 18 DE MAIO
"O que é visto como loucura, para quem está de fora – a sociedade – é a nossa forma de exprimir o descontentamento com a conjuntura vigente – a situação em questão. O egoísmo, a competição mesquinha, nos agride em particular e provoca a reação do diferente, que é visto como alienação, doença. [...] De que lado está a loucura,em nós, que nos excluímos em algum momento por não suportar as
pressões do meio, ou nesta sociedade doente que nos deixa acuados nos levando para a beira do precipício?”
Jorge Sacramento¹
1-Usuário do Espaço Aberto ao Tempo – Instituto Municipal Nise da Silveira
PROGRAMAÇÃO :
Dia 13 de Maio - 18h: Saúde Mental e Identidades de Gênero
Debate com os convidados Virginia Paes, João W. Nery e Beatriz Adura
Local: Auditório do ICHF – Gragoatá UFF 2º andar Bloco O
Dia 15 de Maio - 14h: Oficina de Sensibilização Antimanicomial com Beatriz Adura e Cristiane Knijnik
Local: Sala 510 Bloco O- UFF Campus Gragoatá
17h: Atividade Cultural
Dia 16 de Maio - 13:30h: Abertura da Mesa : Ana Paula Guljor
14h: Debate sobre os Avanços e Retrocessos da Reforma Psiquiátrica Patricia Tomimura, Eduardo M. Vasconcelos, Denis Petuco, Representante da AUFA
16h: Debate sobre Medicalização da Vida
Local: Auditório Macunaíma – Gragoatá UFF
4º andar Bloco B
Dia 17 de Maio - 14h: Manifestação Cultural da Luta Antimanicomial Local: Praça da República
17h - Audiência Pública para reivindicações sobre as politicas de Saúde Mental do Município
Local : Câmara Municipal de Niterói.
Fonte: Saúde Mental do Rio de Janeiro
Estudo traça comportamento dos brasileiros em relação ao álcool
A porcentagem de brasileiros abstêmios pode surpreender, mas quem bebe tem feito isso de forma, digamos, cada vez mais intensa – 20% dos adultos bebedores consomem 56% de todo o álcool vendido no país. E essas pessoas não estão mais felizes e relaxadas: no grupo dos que abusam do álcool, a incidência de depressão é muito alta.
Esses e outros dados foram obtidos no 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad),
organizado pelo médico Ronaldo Laranjeira, coordenador da Unidade de Pesquisa em
Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp). Para o estudo, cujo resultado foi revelado este mês, foram
entrevistadas no ano passado 4.607 pessoas maiores de 14 anos, de 149 municípios
de todas as regiões brasileiras em 2012.
Leia reportagem completa: http://super.abril.com.br/blogs/como-pessoas-funcionam/estudo-traca-comportamento-dos-brasileiros-em-relacao-ao-alcool/
Fonte: Revista Superinteressante
Rede de Saúde Mental é ampliada em Santo André
Santo André, 29 de abril de 2013 – Para fechar a programação especial
dos 460 anos de Santo André, o governo entrega nesta terça-feira (30), às 11h, o
Caps III (Centro de Atenção Psicossocial) 24 horas na Vila Vitória, e a primeira
República Terapêutica Infanto-Juvenil, às 15h, no bairro Silveira. Os dois
equipamentos públicos ampliam a rede municipal de Saúde Mental, que passa por
completa reestruturação na atual Administração.
Em prédio próprio, o Caps III chega para desafogar o atendimento na unidade I
do Centro – 50% dos usuários atendidos hoje são oriundos da região 3, ou seja,
Vila Luzita, Jardim Irene e Vila Vitória. “É um marco importante para a Saúde
Mental de Santo André. A possibilidade de ter leitos na comunidade com
dificuldade de acesso. O primeiro passo é chegar onde as pessoas estão, depois
reinseri-las nos serviços”, festeja a enfermeira e psicóloga Iana Profeta
Ribeiro, coordenadora da Enfermagem na área.
A profissional lembra que a Vila Luzita, tempos atrás, abrigou um manicômio.
Exatamente o contrário do papel hoje de um Caps, que foi criado para substituir
os hospitais psiquiátricos no País. Além de oferecer o atendimento gratuito à
população, o Centro de Atenção Psicossocial realiza o acompanhamento clínico e a
reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho e ao lazer. “Usando o
vínculo, a conversa, a relação para a questão da crise, sem necessariamente
internar a pessoa em um local fechado e sem perspectivas de vida”, ressalta
Iana.
O novo equipamento está instalado em imóvel de dois andares, construído pela
Administração na rua Correia Sampaio, s/n. O espaço dispõe de recepção,
consultórios, salas de atividades/oficinas, refeitório, cozinha experimental,
dois dormitórios – um com dez leitos masculinos, outro com o mesmo espaço para
abrigar o público e feminino –, banheiros (inclusive para pessoas com
deficiências) e uma quadra coberta com vestiários no segundo pavimento.
“Trata-se de um espaço para reunir as famílias e a comunidade”, prevê Maria
Regina Tonin, coordenadora da Saúde Mental de Santo André.
REPÚBLICA TERAPÊUTICA – Depois da entrega do Caps III, o
prefeito de Santo André, Carlos Grana, ao lado do secretário de Saúde, Homero
Nepomuceno Duarte, irá inaugurar a primeira República Terapêutica Infanto
Juvenil 24 horas, no bairro Silveira. “Trata-se de uma unidade de passagem para
as pessoas que perderam todos os vínculos”, explica Maria Regina, que tem
formação como psicóloga sanitarista com especialização em Saúde Mental.
Na última sexta-feira (26), com a presença do ministro da Saúde, Alexandre
Padilha, a Prefeitura entregou outros dois serviços: a primeira República
Terapêutica Adulto (para mulheres e homens), com oito leitos e funcionamento 24
horas, e o primeiro Consultório de Rua – ambulatório móvel que presta
atendimento aos usuários de crack e outras drogas residentes em áreas de maior
risco social nos espaços urbanos. Na ocasião, o programa federal Crack, é
Possível Vencer foi lançado oficialmente. O município receberá recursos do
Ministério da Saúde de R$ 6,4 milhões para investimento na área.
SERVIÇOS
ENTREGA DO CAPS III
Data – 30 de
abril
Horário – às 11h
Endereço – Rua
Correia Sampaio, s/n.
ENTREGA DA RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA
Data –
30 de abril
Horário – às 15h
Endereço –
Rua Aluisio de Azevedo, 129. Bairro Silveira.
Fonte: Prefeitura de Santo André
Disponível em: <http://www2.santoandre.sp.gov.br/index.php/noticias/item/6750-rede-de-sa%C3%BAde-mental-%C3%A9-ampliada-em-santo-andr%C3%A9>. Acesso em: 30 abr. 2013.
PROGRAMA DE SAÚDE MENTAL BENEFICIA IRAQUIANOS
MSF divulga novo relatório sobre a necessidade de acesso da população a serviços de saúde mental
Décadas de conflitos, instabilidade política e agitações sociais deixaram muitos
iraquianos vulneráveis a estresse psicológico, perturbações mentais, e em
necessidade de cuidados voltados para a saúde mental, afirma a organização
humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) em relatório lançado hoje
em Bagdá.
O novo relatório de MSF “Healing
Iraqis: The Challenges of Providing Mental Health Care in Iraq”
(“Os desafios de oferecer cuidados de saúde mental no Iraque”, em
português) revela o impacto da violência cotidiana em muitos homens, mulheres e
crianças e descreve o desenvolvimento de um programa para a oferta de
aconselhamento, em parceria com o Ministério da Saúde.
A organização afirma que há uma necessidade urgente de intensificação dos
serviços de saúde mental no país. MSF pede que o Ministério da Saúde iraquiano e
seus parceiros melhorem a qualidade e o acesso a serviços de saúde mental por
meio da integração de consultas de aconselhamento aos serviços oferecidos nas
instalações de saúde já existentes por todo o Iraque. MSF também pontua que é
preciso fazer mais para reduzir o estigma acerca da saúde mental, com o objetivo
de estimular as pessoas a procurarem aconselhamento.
Desde 2009, MSF atua no Iraque levando aconselhamento voltado para a saúde
mental a homens, mulheres e crianças, juntamente com o Ministério da Saúde
nacional. Os programas de MSF têm abordagens não farmacêuticas de resposta à
ansiedade e à depressão, condições frequentemente vivenciadas por pessoas
expostas à violência e à incerteza.
“Muitos iraquianos chegaram ao seu limite absoluto, à medida que décadas de
conflito e instabilidade causaram devastação. Devido a experiências que os
levaram à exaustão mental, muitos iraquianos batalham para entender o que está
acontecendo com eles; as sensações de isolamento e desesperança são agravadas
pelo tabu associado à questão de saúde mental e à falta de serviços de saúde
mental aos quais as pessoas possam recorrer”, afirma Helen O´Neill, coordenadora
geral de MSF no Iraque.
Nos últimos quatro anos, MSF e o Ministério da Saúde iraquiano introduziram
serviços de aconselhamento psicológico em dois hospitais de Bagdá e em um em
Fallujah. Há planos para implementar a iniciativa como modelo, para que possa
ser replicada em outras instalações de saúde do país utilizando as novas
estruturas do próprio Ministério nos hospitais de Kut, Karbala e Sulaymaniyah.
MSF também recomenda que o sistema de saúde iraquiano integre o aconselhamento
psicológico aos serviços de saúde primários comunitários para ampliar o acesso
aos cuidados, principalmente entre mulheres e crianças.
De acordo com informações coletadas em 2012 por MSF e pelo Ministério da
Saúde do Iraque, 97% das pessoas que se apresentaram para sessões de
aconselhamento apresentaram sintomas psicológicos clinicamente significativos no
momento da admissão. Quando mensurados na última visita, os resultados
referentes ao mesmo quadro foram reduzidos para 29%.
Ainda que os casos de conflitos domésticos sejam excluídos, cerca de metade
de todos os casos atendidos pelo programa (48%) estavam relacionados à
violência. Quase todos os pacientes e profissionais do programa de saúde mental
de MSF vivenciaram ou conhecem alguém próximo que tenha sido impactado
diretamente por um evento violento nos últimos anos.
O relatório traz testemunhos de iraquianos traumatizados e batalhando para
reconstruir suas vidas após terem testemunhado violência extrema.
Uma viúva de 36 anos, mão de três crianças, descreve como começou as
sessões de aconselhamento após ter tido a vida virada do avesso com a morte de
seu marido, dois anos atrás.
“Comecei a frequentar as sessões de aconselhamento de saúde mental quando
me senti cansada e muito triste. Senti que tinha um problema psicológico e isso
me perturbava porque me sentia incapaz de lidar com outras pessoas. Perdi meu
marido dois anos atrás e isso afetou a minha vida; mudou minha vida, revirou
minha vida. Sou agora a única responsável pela criação dos meus filhos.”
Uma criança de dez anos descreve como o aconselhamento a ajudou a melhorar
sua fala: “Comecei a frequentar as sessões para melhorar minha fala e me ajudar
a superar meu medo. Tenho medo de tudo. Meu corpo está sempre tremendo. Não
consigo mais falar as palavras corretamente. Meu professor e meus colegas de
classe me batem o tempo todo na escola. Não consigo estudar ou aprender qualquer
coisa. Não consigo me concentrar. Não falo com ninguém. Esta é a primeira vez
que falo com alguém sobre meus problemas.”
Oferecer cuidados para experiências traumáticas não é fácil, mas o modelo
de aconselhamento se provou benéfico para que as pessoas resgatem a dignidade e
o controle sobre suas vidas.
Fonte: Médico sem Fronteiras
Disponível em:<http://www.msf.org.br/noticias/1648/programa-de-saude-mental-beneficia-iraquianos/>. Acesso em: 30 abr. 2013.
Disponível em:<http://www.msf.org.br/noticias/1648/programa-de-saude-mental-beneficia-iraquianos/>. Acesso em: 30 abr. 2013.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Curso de Saúde Mental prorroga para o dia 08 de maio as inscrições para o Curso de Capacitação em Saúde Mental
A Coordenação dos Cursos da Área de Saúde Mental da UNASUS/UFMA e a Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Maranhão prorrogaram para o dia 08 de maio, as inscrições para o processo de seleção dos candidatos à primeira Turma do Curso de Capacitação em Saúde Mental.
As inscrições são gratuitas, pela internet, através do endereço eletrônico http://www.unasus.ufma.br/inscricao
Poderão fazer as inscrições todos os profissionais da área saúde, que atuam nos Centros de Atenção Psicossocial - CAPS, nas Estratégias Saúde da Família - ESF, nos Núcleos de Apoio a Saúde da Família - NASF e nos demais dispositivos da Rede Assistencial à Saúde Mental do SUS.
O processo seletivo será realizado por uma comissão a ser constituída pela Coordenação Geral dos Cursos da Área de Saúde Mental da UNASUS/UFMA e constará, unicamente, da avaliação curricular do candidato.
O Edital completo, com todas as informações, pode ser acessado abaixo:
http://www.unasus.ufma.br/unasus_data/site/downloads/editais/5c3677f8e0retifica_proex_03_2013.pdf
Fonte: UNA-SUS/UFMA
Disponível em:<http://www.unasus.ufma.br/portal/noticia.php?id=492>. Acesso em: 29 abr. 2013.
As inscrições são gratuitas, pela internet, através do endereço eletrônico http://www.unasus.ufma.br/inscricao
Poderão fazer as inscrições todos os profissionais da área saúde, que atuam nos Centros de Atenção Psicossocial - CAPS, nas Estratégias Saúde da Família - ESF, nos Núcleos de Apoio a Saúde da Família - NASF e nos demais dispositivos da Rede Assistencial à Saúde Mental do SUS.
O processo seletivo será realizado por uma comissão a ser constituída pela Coordenação Geral dos Cursos da Área de Saúde Mental da UNASUS/UFMA e constará, unicamente, da avaliação curricular do candidato.
O Edital completo, com todas as informações, pode ser acessado abaixo:
http://www.unasus.ufma.br/unasus_data/site/downloads/editais/5c3677f8e0retifica_proex_03_2013.pdf
Fonte: UNA-SUS/UFMA
Disponível em:<http://www.unasus.ufma.br/portal/noticia.php?id=492>. Acesso em: 29 abr. 2013.
sábado, 27 de abril de 2013
100 Loucura -- documentário
A história sobre a vida e obra da Dra. Nise da Silveira contada por Luiz Carlos Mello (Diretor do Museu do Inconsciente).
Acesse: http://www.youtube.com/watch?v=smlVOQ7JODc
Acesse: http://www.youtube.com/watch?v=smlVOQ7JODc
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Endereços de serviços relacionados ao campo da saúde mental - Bahia
Espaço virtual no site do Hospital Juliano Moreira (Salvador-Ba), que visa à divulgação de endereços de serviços relacionados
direta ou indiretamente ao campo da saúde mental na Bahia. Acredita-se que este tipo de
instrumento é fundamental para a devida articulação da rede que, por sua vez, é
imprescindível na garantia da continuidade das ações de saúde e a
longitudinalidade do cuidado.
Por conta da grande dificuldade na obtenção
de informações precisas e das constantes mudanças sofridas pelos serviços,
necessitamos da colaboração de todos para uma efetiva atualização destes
endereços. Assim, solicitamos a todos que colaborem com críticas, sugestões,
correções e atualizações enviando suas mensagens para:
sdsaude.hjm@gmail.com
Este espaço eletrônico, portanto, expressa o respeito dos
profissionais desta instituição para com os usuários que aqui chegam solicitando
nossa ajuda e com os nossos colegas de profissão.
Acesse lista: http://www.saude.ba.gov.br/hjm/index.php?option=com_content&view=article&id=261&catid=122&Itemid=174
Cartas de amor para quem precisa
Iniciativa, que começou com apenas uma pessoa, hoje já conta com outros 20 voluntários
A americana Hannah Brencher adquiriu com a mãe o hábito de escrever cartas –
desde pequena, espalhava mensagens carinhosas pela casa e, na vida adulta,
manteve o gosto por escrever à mão. Quando se mudou do interior dos Estados
Unidos para Nova York, encontrou no hobby uma maneira para driblar a solidão que
sentia na metrópole: começou criar cartas anônimas nas quais descrevia seus
sentimentos e expectativas e a abandonar o papel dobrado em locais públicos,
como o metrô, para que estranhos o encontrassem. Algum tempo depois, postou em
seu blog pessoal que iria enviar uma carta para quem quisesse e ficou surpresa
ao receber dezenas de pedidos de internautas que ela nem mesmo supunha que
lessem sua página.
Hoje, Hannah envia palavras calorosas a desconhecidos de forma sistemática, através do site More love letters (Mais cartas de amor) – com a ajuda de 20 voluntárias, ela recebe diariamente e-mails de pessoas de todo o mundo que gostariam de receber mensagens amorosas ou de indicar um amigo que precisa delas. Mensalmente, aliás, a turma de Hannah envia várias cartas de uma vez para uma pessoa que esteja precisando muito, escolhida entre os depoimentos que recebem diariamente. Agora, pessoas de outros países também podem participar do projeto. Basta se inscrever no site para receber, vez por outra, uma solicitação das coordenadoras para escrever uma carta, acompanhada da história de quem irá recebê-la. Nesse caso, é preciso escrever à mão, em papel bonito e com letra caprichada, e enviar por correio para a equipe, que se encarrega de fazer a mensagem chegar ao destino. Poucas palavras, sinceras e escritas com boa intenção, podem fazer diferença para alguém: www.moreloveletters.com.
Hoje, Hannah envia palavras calorosas a desconhecidos de forma sistemática, através do site More love letters (Mais cartas de amor) – com a ajuda de 20 voluntárias, ela recebe diariamente e-mails de pessoas de todo o mundo que gostariam de receber mensagens amorosas ou de indicar um amigo que precisa delas. Mensalmente, aliás, a turma de Hannah envia várias cartas de uma vez para uma pessoa que esteja precisando muito, escolhida entre os depoimentos que recebem diariamente. Agora, pessoas de outros países também podem participar do projeto. Basta se inscrever no site para receber, vez por outra, uma solicitação das coordenadoras para escrever uma carta, acompanhada da história de quem irá recebê-la. Nesse caso, é preciso escrever à mão, em papel bonito e com letra caprichada, e enviar por correio para a equipe, que se encarrega de fazer a mensagem chegar ao destino. Poucas palavras, sinceras e escritas com boa intenção, podem fazer diferença para alguém: www.moreloveletters.com.
Fonte: Revista Mente e Cérebro
Disponível em: <http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/escreva_cartas_de_amor_para_quem_precisa.html>. Acesso em: 26 abr. 2013.
Minas Gerais é o único estado com rede de saúde mental aprovada pelo Ministério da Saúde
A Rede de Atenção Psicossocial é composta por unidades
de saúde destinadas às pessoas com transtornos mentais e com necessidades
decorrentes do uso de drogas
O Ministério da Saúde (MS) publicou, nessa quarta-feira (24), por meio da
Portaria 664,o Plano de Ação da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) do Estado de
Minas Gerais e municípios. A Raps é composta por unidades de saúde destinadas às
pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de álcool,
crack e outras drogas.
“Com a aprovação, Minas tornou-se o primeiro estado a constituir uma rede de atenção à saúde mental e o MS se compromete a repassar mais de R$ 400 milhões para financiar a prestação dos serviços de saúde mental no Estado e nos municípios mineiros. Sem dúvida é um grande avanço para a Saúde Pública”, disse a coordenadora de saúde mental da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), Tanit Sarsur.
O Plano de Ação da Rede de Atenção Psicossocial de Minas Gerais, que foi apresentado ao Ministério da Saúde e aprovado pelo Ministro Alexandre Padilha, foi produzido em parceria com os municípios mineiros. No documento, que especifica a estrutura dos núcleos de atenção à saúde, o Estado traçou as estratégias para ampliar e qualificar a assistência em saúde mental.
Em rede
A Atenção Psicossocialfoi elaborada para funcionar em rede. Isso significa que os serviços serão prestados de acordo com a complexidade dos casos e as ações de atenção serão compartilhadas entre todas as unidades. A rede é composta por Atenção Básica em Saúde, Atenção Psicossocial Especializada, Atenção Residencial de Caráter Transitório e Atenção Hospitalar.
“A Atenção Psicossocial (Raps) no estado tem como propósito garantir respeito aos direitos humanos, proporcionando autonomia e liberdade às pessoas. Busca diminuir os estigmas e preconceitos, garantindo o acesso e a qualidade dos serviços”, disse Tanit.
Fonte: Agência Minas
Disponível em: <http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticias/minas-gerais-e-o-unico-estado-com-rede-de-saude-mental-aprovada-pelo-ministerio-da-saude/>. Acesso em: 26 abr. 2013.
“Com a aprovação, Minas tornou-se o primeiro estado a constituir uma rede de atenção à saúde mental e o MS se compromete a repassar mais de R$ 400 milhões para financiar a prestação dos serviços de saúde mental no Estado e nos municípios mineiros. Sem dúvida é um grande avanço para a Saúde Pública”, disse a coordenadora de saúde mental da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), Tanit Sarsur.
O Plano de Ação da Rede de Atenção Psicossocial de Minas Gerais, que foi apresentado ao Ministério da Saúde e aprovado pelo Ministro Alexandre Padilha, foi produzido em parceria com os municípios mineiros. No documento, que especifica a estrutura dos núcleos de atenção à saúde, o Estado traçou as estratégias para ampliar e qualificar a assistência em saúde mental.
Em rede
A Atenção Psicossocialfoi elaborada para funcionar em rede. Isso significa que os serviços serão prestados de acordo com a complexidade dos casos e as ações de atenção serão compartilhadas entre todas as unidades. A rede é composta por Atenção Básica em Saúde, Atenção Psicossocial Especializada, Atenção Residencial de Caráter Transitório e Atenção Hospitalar.
“A Atenção Psicossocial (Raps) no estado tem como propósito garantir respeito aos direitos humanos, proporcionando autonomia e liberdade às pessoas. Busca diminuir os estigmas e preconceitos, garantindo o acesso e a qualidade dos serviços”, disse Tanit.
Fonte: Agência Minas
Disponível em: <http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticias/minas-gerais-e-o-unico-estado-com-rede-de-saude-mental-aprovada-pelo-ministerio-da-saude/>. Acesso em: 26 abr. 2013.
Especialistas discutem "transtornos da saúde mental"
Diagnósticos de instabilidade de humor,
depressão e mais uma série de outros transtornos relacionados à saúde mental têm
se multiplicado na população brasileira. Sem contar o número de pessoas que
ainda sofre por desconhecer que tem um problema. A Associação Brasileira de
Psiquiatria (ABP) estima haver cerca de 9% da população brasileira com algum
tipo de doença mental grave.
Entre crianças, esse índice se eleva para 12,6%. Só a depressão chega a afetar cerca de 10% dos brasileiros. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta para a existência de mais de 450 milhões de pessoas com algum tipo de transtorno mental, neurológico ou comportamental ao longo da vida. Dessas, 154 milhões de pessoas no mundo desenvolveram depressão e cerca de 1% da população mundial tem esquizofrenia. A boa notícia é que, com o diagnóstico e tratamento adequados, é possível assumir o controle sobre essas doenças e ter mais qualidade de vida.
Evento
Em cima disso, especialistas em saúde mental estarão reunidos amanhã, na Sociedade de Medicina e Cirurgia de Rio Preto, durante o Simpósio de Insônia e Transtornos de Ansiedade, com profissionais de diferentes partes do País, para discutir formas de atuar no combate aos diferentes transtornos da saúde mental.
Em seu mais recente livro, “Manual dos transtornos escolares”, o psiquiatra rio-pretense Gustavo Teixeira, especialista em inclusão e educação especial de crianças e adolescentes, atualmente sediado no Rio de Janeiro, explica que são cerca de 30 os transtornos comportamentais principais a acometer crianças e adolescentes no ambiente escolar. Cerca de 20% dos estudantes brasileiros sofrem consequências diretas desta alteração.
Dentre os assuntos a serem abordados no evento estarão as mais diferentes fobias, obsessão, insônia, entre outras doenças mentais e emocionais, suas causas, diagnósticos, tratamentos e a melhor forma de orientar a população para lidar com o problema de forma eficaz.
Serviço
Simpósio A insônia e transtornos de ansiedade, amanhã, a partir das 8h, na Sociedade de Medicina e Cirurgia, de Rio Preto. Informações pelo (17) 3227-7577
‘Transtorno é parte de nossa qualidade de humanos’
O Diário entrevista o psiquiatra Altino Bessa Marques, um dos coordenadores do Simpósio Simpósio de Insônia e Transtornos de Ansiedade e médico do Hospital Bezerra de Menezes, de Rio Preto. Ele ajuda a esclarecer algumas das principais dúvidas na área de saúde mental.
Diário da Região - Quais são os transtornos sociais mais comuns?
Altino Bessa Marques - Temos alguns transtornos relacionados com o social, como o transtorno de personalidade antissocial e o transtorno de ansiedade social. Do relacionamento em sociedade, e da falta de segurança generalizada que alguns superiores impõem, pode surgir o transtorno de estresse pós-traumático. Quanto ao transtorno de ansiedade social, também conhecido como fobia social, é o medo que a pessoa tem de ser observada e se sente constrangida por causa da observação, seja para se alimentar, escrever ou falar em público.
Diário - De que maneira alguns destes transtornos podem interferir na rotina de uma pessoa?
Marques - De diversos modos, principalmente em limitações. Cada portador pode ficar com seu potencial prejudicado, sem conseguir realizá-lo. Além de todo sofrimento que a ansiedade excessiva acarreta. Sem tratamento psicofarmacológico e psicoterápico, o portador se força a enfrentar as situações sociais que habitualmente evita. E só irá fazê-lo com grande dificuldade e aumento do risco de desenvolver, durante o enfrentamento, sintomas físicos, uma verdadeira crise de pânico. Não se trata do transtorno de pânico, que é imotivado, ocorrendo em indivíduos que podem ter sociabilidade adequada.
Diário- Existem tratamentos que podem por fim aos chamados transtornos psico-afetivos?
Marques - Na Medicina em geral, temos doenças crônicas. Com a exceção das infecções, que podem também se tornar crônicas ou matar agudamente, consegue-se curar a pessoa acometida, com intervenções precoces e precisas. Como a fantasia de quem padece enfermidade física é de que possa morrer, sente-se “curado”, por não ter morrido. Só que continua a tomar medicamentos para se manter bem, para não aumentar o risco de vir a falecer. Em psiquiatria, talvez o equivalente a não morrer seja ter qualidade de vida. Mas os transtornos afetivos, ansiosos, psicóticos e relacionados a substâncias são tão crônicos como os transtornos avaliados como físicos. Chegará o dia em que a neurociência equiparará as moléstias mentais com as orgânicas. Todos os transtornos psiquiátricos, hoje conhecidos como tal, vão ter sua etiopatogenia cerebral bem determinada. Portanto, uma das possibilidades para os profissionais de saúde mental é mostrar a quem padece de transtornos psíquicos que esses tipos de sofrimento fazem parte de nossa qualidade de humanos. No momento, 30% da população mundial, de acordo com dados epidemiológicos, têm alguma modalidade de distúrbio ou doença psiquiátrica, desde graus severos até leve. Outro dado estatístico, ainda mais assustador, prevê que, ao longo da vida, 60% dos indivíduos vão ter algum transtorno psiquiátrico. Enfim, a reposta a sua pergunta é: tem controle, a pessoa pode levar uma vida normal, mas a grande maioria, se não todos que já tiveram períodos de depressão, euforia, combinação dos dois (quadros mistos de depressão e euforia), não deveria deixar os tratamentos psicoterápicos e farmacológicos para não correr o risco de agravamento ou de recorrên-cia. Exige-se da psiquiatria o que não se exige do restante da medicina, provavelmente pelo preconceito contra esta modalidade de sofrimento, contra quem a sofre e contra quem a trata.
Diário - Qual o impacto da doença mental na sociedade moderna? É mais frequente que há alguns anos ou só se diagnostica mais?
Marques - O emprego cada vez maior de substâncias lícitas (álcool) e ilícitas tem trazido para mais cedo a incidência dos transtornos mentais; é possível também que portadores dos genes que nem manifestariam a doença ao longo da vida, ao usarem as substâncias, colocam o gene inativo para funcionar, passando à condição de portador do transtorno.
Fonte: Diário Web
Disponível em:<http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Saude/133291,,Especialistas+discutem+transtornos+da+saude+mental.aspx>. Acesso em: 26 abr. 2013.
Entre crianças, esse índice se eleva para 12,6%. Só a depressão chega a afetar cerca de 10% dos brasileiros. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta para a existência de mais de 450 milhões de pessoas com algum tipo de transtorno mental, neurológico ou comportamental ao longo da vida. Dessas, 154 milhões de pessoas no mundo desenvolveram depressão e cerca de 1% da população mundial tem esquizofrenia. A boa notícia é que, com o diagnóstico e tratamento adequados, é possível assumir o controle sobre essas doenças e ter mais qualidade de vida.
Evento
Em cima disso, especialistas em saúde mental estarão reunidos amanhã, na Sociedade de Medicina e Cirurgia de Rio Preto, durante o Simpósio de Insônia e Transtornos de Ansiedade, com profissionais de diferentes partes do País, para discutir formas de atuar no combate aos diferentes transtornos da saúde mental.
Em seu mais recente livro, “Manual dos transtornos escolares”, o psiquiatra rio-pretense Gustavo Teixeira, especialista em inclusão e educação especial de crianças e adolescentes, atualmente sediado no Rio de Janeiro, explica que são cerca de 30 os transtornos comportamentais principais a acometer crianças e adolescentes no ambiente escolar. Cerca de 20% dos estudantes brasileiros sofrem consequências diretas desta alteração.
Dentre os assuntos a serem abordados no evento estarão as mais diferentes fobias, obsessão, insônia, entre outras doenças mentais e emocionais, suas causas, diagnósticos, tratamentos e a melhor forma de orientar a população para lidar com o problema de forma eficaz.
Serviço
Simpósio A insônia e transtornos de ansiedade, amanhã, a partir das 8h, na Sociedade de Medicina e Cirurgia, de Rio Preto. Informações pelo (17) 3227-7577
‘Transtorno é parte de nossa qualidade de humanos’
O Diário entrevista o psiquiatra Altino Bessa Marques, um dos coordenadores do Simpósio Simpósio de Insônia e Transtornos de Ansiedade e médico do Hospital Bezerra de Menezes, de Rio Preto. Ele ajuda a esclarecer algumas das principais dúvidas na área de saúde mental.
Diário da Região - Quais são os transtornos sociais mais comuns?
Altino Bessa Marques - Temos alguns transtornos relacionados com o social, como o transtorno de personalidade antissocial e o transtorno de ansiedade social. Do relacionamento em sociedade, e da falta de segurança generalizada que alguns superiores impõem, pode surgir o transtorno de estresse pós-traumático. Quanto ao transtorno de ansiedade social, também conhecido como fobia social, é o medo que a pessoa tem de ser observada e se sente constrangida por causa da observação, seja para se alimentar, escrever ou falar em público.
Diário - De que maneira alguns destes transtornos podem interferir na rotina de uma pessoa?
Marques - De diversos modos, principalmente em limitações. Cada portador pode ficar com seu potencial prejudicado, sem conseguir realizá-lo. Além de todo sofrimento que a ansiedade excessiva acarreta. Sem tratamento psicofarmacológico e psicoterápico, o portador se força a enfrentar as situações sociais que habitualmente evita. E só irá fazê-lo com grande dificuldade e aumento do risco de desenvolver, durante o enfrentamento, sintomas físicos, uma verdadeira crise de pânico. Não se trata do transtorno de pânico, que é imotivado, ocorrendo em indivíduos que podem ter sociabilidade adequada.
Diário- Existem tratamentos que podem por fim aos chamados transtornos psico-afetivos?
Marques - Na Medicina em geral, temos doenças crônicas. Com a exceção das infecções, que podem também se tornar crônicas ou matar agudamente, consegue-se curar a pessoa acometida, com intervenções precoces e precisas. Como a fantasia de quem padece enfermidade física é de que possa morrer, sente-se “curado”, por não ter morrido. Só que continua a tomar medicamentos para se manter bem, para não aumentar o risco de vir a falecer. Em psiquiatria, talvez o equivalente a não morrer seja ter qualidade de vida. Mas os transtornos afetivos, ansiosos, psicóticos e relacionados a substâncias são tão crônicos como os transtornos avaliados como físicos. Chegará o dia em que a neurociência equiparará as moléstias mentais com as orgânicas. Todos os transtornos psiquiátricos, hoje conhecidos como tal, vão ter sua etiopatogenia cerebral bem determinada. Portanto, uma das possibilidades para os profissionais de saúde mental é mostrar a quem padece de transtornos psíquicos que esses tipos de sofrimento fazem parte de nossa qualidade de humanos. No momento, 30% da população mundial, de acordo com dados epidemiológicos, têm alguma modalidade de distúrbio ou doença psiquiátrica, desde graus severos até leve. Outro dado estatístico, ainda mais assustador, prevê que, ao longo da vida, 60% dos indivíduos vão ter algum transtorno psiquiátrico. Enfim, a reposta a sua pergunta é: tem controle, a pessoa pode levar uma vida normal, mas a grande maioria, se não todos que já tiveram períodos de depressão, euforia, combinação dos dois (quadros mistos de depressão e euforia), não deveria deixar os tratamentos psicoterápicos e farmacológicos para não correr o risco de agravamento ou de recorrên-cia. Exige-se da psiquiatria o que não se exige do restante da medicina, provavelmente pelo preconceito contra esta modalidade de sofrimento, contra quem a sofre e contra quem a trata.
Diário - Qual o impacto da doença mental na sociedade moderna? É mais frequente que há alguns anos ou só se diagnostica mais?
Marques - O emprego cada vez maior de substâncias lícitas (álcool) e ilícitas tem trazido para mais cedo a incidência dos transtornos mentais; é possível também que portadores dos genes que nem manifestariam a doença ao longo da vida, ao usarem as substâncias, colocam o gene inativo para funcionar, passando à condição de portador do transtorno.
Fonte: Diário Web
Disponível em:<http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Saude/133291,,Especialistas+discutem+transtornos+da+saude+mental.aspx>. Acesso em: 26 abr. 2013.
Hospital das Clínicas terá mais leitos para psiquiatria
Medida poderá desafogar fila para pacientes agudos, que têm de esperar
atendimento nas UBDSs de Ribeirão
A Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas vai ampliar de seis para oito o número de leitos para internações de pacientes agudos de saúde mental.
A coordenadora do serviço de psiquiatria da UE, Cristina Marta Del Ben, explica que, durante o processo de reforma, ocorrido em 2012, a unidade trabalhou com três leitos e teve uma fila de espera de 30 pacientes.
Hoje, com seis leitos, a fila é de 5 pacientes, número que deve cair com a ativação dos dois novos leitos, nos próximos meses.
O objetivo dos leitos da Unidade de Emergência é controlar casos de pacientes com agitação psicomotora (física e psíquica, que pode chegar à agressividade) por até 72h.
Segundo Cristina, os novos leitos vão diminuir a espera de pacientes psiquiátricos nas UBDSs (Unidade Básica e Distrital de Saúde), que não têm estrutura para atendê-los, mas é o local onde precisam aguardar, até que saia vaga para internação.
“Dependendo do caso clínico do paciente, ele continua o tratamento em um leito de internação em outro hospital ou devolvemos para a rede”, afirma Cristina.
Uma tese de doutorado defendido no fim do ano pelo pesquisador Régis Erick Maia Barros mostra que 40% dos casos de primeira internação nos leitos da unidade de emergência são resolvidos sem precisar de novas internações prolongadas. Os outros casos que voltam para internação são mais graves e envolvem pacientes que, em algum momento, vão precisar passar novamente pelos leitos.
O coordenador de saúde mental do município, Alexandre Souza Cruz diz que todo leito a mais é bem-vindo, mas dizer que sozinhos dão conta de todo atendimento não é verdade.
Gargalo
“Existe um gargalo de pacientes que precisam de exames que só têm como ser feitos em um hospital com mais estrutura”, explica Cruz.
De acordo com o coordenador, há cinco anos a unidade de emergência tinha firmado um acordo com a promotoria de abrir mais três leitos.
“Precisamos aguardar para ver como esses leitos vão refletir no atendimento, mas não podemos dizer que estamos completamente tranquilos, o ideal é que fossem 12 leitos”, explica Souza Cruz.
Fonte: A Cidade
Disponível em: <http://www.jornalacidade.com.br/noticias/cidades/NOT,2,2,839164,Hospital+das+Clinicas+tera+mais+leitos+para+psiquiatria.aspx>. Acesso em: 26 abr. 2013.
A Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas vai ampliar de seis para oito o número de leitos para internações de pacientes agudos de saúde mental.
A coordenadora do serviço de psiquiatria da UE, Cristina Marta Del Ben, explica que, durante o processo de reforma, ocorrido em 2012, a unidade trabalhou com três leitos e teve uma fila de espera de 30 pacientes.
Hoje, com seis leitos, a fila é de 5 pacientes, número que deve cair com a ativação dos dois novos leitos, nos próximos meses.
O objetivo dos leitos da Unidade de Emergência é controlar casos de pacientes com agitação psicomotora (física e psíquica, que pode chegar à agressividade) por até 72h.
Segundo Cristina, os novos leitos vão diminuir a espera de pacientes psiquiátricos nas UBDSs (Unidade Básica e Distrital de Saúde), que não têm estrutura para atendê-los, mas é o local onde precisam aguardar, até que saia vaga para internação.
“Dependendo do caso clínico do paciente, ele continua o tratamento em um leito de internação em outro hospital ou devolvemos para a rede”, afirma Cristina.
Uma tese de doutorado defendido no fim do ano pelo pesquisador Régis Erick Maia Barros mostra que 40% dos casos de primeira internação nos leitos da unidade de emergência são resolvidos sem precisar de novas internações prolongadas. Os outros casos que voltam para internação são mais graves e envolvem pacientes que, em algum momento, vão precisar passar novamente pelos leitos.
O coordenador de saúde mental do município, Alexandre Souza Cruz diz que todo leito a mais é bem-vindo, mas dizer que sozinhos dão conta de todo atendimento não é verdade.
Gargalo
“Existe um gargalo de pacientes que precisam de exames que só têm como ser feitos em um hospital com mais estrutura”, explica Cruz.
De acordo com o coordenador, há cinco anos a unidade de emergência tinha firmado um acordo com a promotoria de abrir mais três leitos.
“Precisamos aguardar para ver como esses leitos vão refletir no atendimento, mas não podemos dizer que estamos completamente tranquilos, o ideal é que fossem 12 leitos”, explica Souza Cruz.
Fonte: A Cidade
Disponível em: <http://www.jornalacidade.com.br/noticias/cidades/NOT,2,2,839164,Hospital+das+Clinicas+tera+mais+leitos+para+psiquiatria.aspx>. Acesso em: 26 abr. 2013.
Análise da inclusão do tema violência na Rede de Atenção à Saúde Mental no município do Rio de Janeiro
Banca efetiva:
Profa. Dra. Lygia Santa Maria Ayres (UFF)
Profa. Dra. Ana Paola Frare (SMS/RJ)
Profa. Dra. Miriam Schenker
Profa. Dra. Patricia Constantino
Profa. Dra. Edinilsa Ramos de Souza
Suplentes:
Profa. Dra. Maria Paula Cerqueira Gomes (UFRJ)
Profa. Dra. Joviana Quintes Avanci
Fonte: Informe ENSP
Disponível em: :<http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/32478>. Acesso em: 26 abr. 2013.
quinta-feira, 25 de abril de 2013
TRABALHOS ESCRITOS E PUBLICADOS SOBRE JULIANO MOREIRA
O Memorial Prof. Juliano Moreira, disponibiliza através do site do Hospital Juliano Moreira (Salvador-Ba), uma lista de referências contendo documentos, trabalhos e noticias sobre o Hospital Juliano Moreira, antigo Asilo São João de Deus.
No mesmo site ainda é possível ter acesso a um levantamento de trabalhos escritos pelo médico baiano Juliano Moreira, além de trabalhos e noticias publicadas sobre ele.
Trabalhos Escritos por Juliano Moreira: http://www.saude.ba.gov.br/hjm/index.php?option=com_content&view=article&id=253&Itemid=193
Trabalhos e Noticias publicas sobre Juliano Moreira: http://www.saude.ba.gov.br/hjm/index.php?option=com_content&view=article&id=254&Itemid=194
II Congresso Internacional de Saúde Mental
O tema desta edição do evento será atenção psicossocial e práticas
clínico-políticas.
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Até dia 10 de junho interessados podem inscrever seus resumos ou trabalhos
completos para o II Congresso Internacional de Saúde Mental, que será realizado
entre os dias 7 e 9 de agosto, na Universidade
Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), em Irati,Paraná.
O tema desta edição do evento será atenção psicossocial e práticas
clínico-políticas e o valor da inscrição do congresso é de R$ 100, até dia 10 de
junho e R$ 120 após esta data. Normas para submissão de trabalhos, modalidades
de participação assim como o programa detalhado do congresso estão disponíveis
no site http://eventos.unicentro.br/cis2013/ Dúvidas
podem ser enviadas para
congressosaudemental2013@yashoo.com.br
Fonte: Espaço Colaborativo Programa Nacional de Telesaúde
Fonte: Espaço Colaborativo Programa Nacional de Telesaúde
Sesa prepara profissionais para a implantação da Rede Psicossocial no Estado
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), através da Coordenação Estadual de Saúde Mental realiza nos dias 25 e 26 deste mês, a oficina para implantação da Rede Psicossocial no Amapá (RAPS). O objetivo do evento é oportunizar aos gestores e técnicos da saúde o conhecimento dos diversos componentes da rede psicossocial, a legislação referente aos serviços, o financiamento, além de possibilitar estratégias de pactuação e contratualização, beneficiando a demanda crescente de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) por cuidados em Saúde Mental em todos os níveis de atenção. A oficina acontece na Escola de Administração Pública, no horário das 8h às 12h e das 14h às 18h.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, os transtornos mentais serão a segunda causa de adoecimento da população em 2020. Diante deste e de outros dados importantes é que o Governo Federal através da Política Nacional de Saúde Mental busca consolidar um modelo de atenção aberto e de base comunitária.
A Rede de Atenção Psicossocial estabelece os pontos de atenção (serviços) para o atendimento de pessoas com transtornos mentais, incluindo a dependência de crack, álcool e outras drogas. A Rede ampliará o acesso à atenção psicossocial da população em geral; promoverá o acesso das pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de substâncias químicas e suas famílias aos pontos de atenção; garantirá a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às urgências; ações intersetoriais para reinserção social e reabilitação, incluindo ações de prevenção e de redução de danos.
De acordo com a coordenadora do programa de saúde mental do Estado, Michelle Maleama, a oficina vem capacitar os profissionais dos 16 municípios para a implantação da Rede no Estado. "A oficina contará com representantes e técnicos dos 16 municípios do Estado e as diversas instituições relacionadas com esta rede, inclusive a saúde mental indígena, além da apoiadora do Ministério da Saúde para a implantação do RAPS no Amapá", diz Michelle.
Fonte: Agência Amapá de Noticias
Disponível em: <http://www.agenciaamapa.com.br/noticia/33742/>. Acesso em: 25 abr. 2013.
Fiocruz Amazônia abre inscrições para especialização em saúde mental
O curso disponibiliza 40 vagas para
profissionais do Serviço Público Estadual e Municipal, com formação superior
completa e que estejam atuando na área
A Fiocruz Amazônia lançou edital de seleção para
o curso de especialização em saúde mental. As inscrições podem ser feitas até o
dia 10 de maio, na página da Plataforma Siga.
Os candidatos deverão entregar a ficha de
inscrição, preenchida e assinada, na Secretaria Acadêmica da Fiocruz Amazônia
(Rua Teresina 476 – Adrianópolis, Manaus/AM).
Desenvolvido em regime presencial, com duração de
400 (quatrocentas) horas/aula, o curso disponibiliza 40 vagas para profissionais
do Serviço Público Estadual e Municipal, com formação superior completa e que
estejam atuando na área da Saúde Mental.
Fonte: SIS Saúde
Disponível em: <http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=18236>. Acesso em: 24 abr. 2013.
Servidores da saúde mental se reúnem para qualificar atendimento
Um seminário com servidores da área de saúde mental de Pelotas – Centros de
Atenção Psicossocial (Caps), ambulatório e Centro de Atenção à Saúde Escolar
(Case) – reuniu cerca de cem pessoas no Espaço Multiuso do Campus II da UCPel, ontem (24) pela manhã.
De acordo com a gerente de Saúde Mental da
Secretaria de Saúde (SMS), Cynthia Yurgel, todas as quartas-feiras pela manhã as
equipes têm reunião de trabalho nas suas unidades. O objetivo foi juntar todas
em uma grande reunião para padronizar o acolhimento.
O
acolhimento é o primeiro contato do usuário com o serviço, num momento de maior
fragilidade, por isso precisa de um olhar especial dos profissionais, e as
diferenças entre cada equipe precisam ser avaliadas.
As equipes
são multiprofissionais, envolvendo médicos, psicólogos, psiquiatras, assistentes
sociais, enfermeiros, técnicos de enfermagem, professores de músicas, artes
plásticas e educação física, técnicos administrativos, e serviços
gerais.
Cynthia diz que este foi o primeiro de muitos encontros
para que juntos os profissionais avaliem as questões da área. E a expectativa é
que no próximo mês seja realizada uma outra reunião com a participação de
representantes da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) e Ministério da
Saúde, para esclarecer as novas portarias.
Fonte: <http://www.pelotas.rs.gov.br/noticias/detalhe.php?controle=MjAxMy0wNC0yNA==&codnoticia=34018>. Acesso em: 25 abr. 2013.
Carapicuíba avança na Atenção à Saúde Mental
A Prefeitura de
Carapicuíba, por meio da Secretaria da Saúde, prepara-se para implantar no
município a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), projeto do Ministério da Saúde,
que visa ampliar o atendimento a pessoas com transtornos mentais e com
necessidades decorrentes do uso de drogas ilícitas.
Atualmente,
Carapicuíba conta com um Pronto Atendimento Psiquiátrico na Cohab II e três CAPS
(Centros de Atenção Psicossocial) na Vila Cretti, bairro próximo à região
central. Com os recursos da RAPS, estes serviços serão modificados, além disso
será implantada a Residência Terapêutica. Trata-se de uma casa destinada a
pessoas que permaneceram afastadas do convício social devido a longas
internações psiquiátricas e encontram-se impossibilitadas de retornar às suas
famílias.
O prefeito Sergio
Ribeiro afirma que a Administração tem aproveitado todas as oportunidades para
trazer recursos dos governos Federal e Estadual para melhorar o atendimento à
saúde da população.
Endereços dos CAPS
existentes (todos na Vila Cretti):
CAPS I (Infantil)
– para atendimento de crianças - R. José Fernandes Teixeira, 510
CAPS II (Adulto) -
para atendimento de adultos que necessitam de acompanhamento terapêutico -
Endereço: Rua Maria Catur, 78
CAPS AD II (Alcool
e Drogas) - para atendimento de adultos que necessitam de acompanhamento
terapêutico na recuperação do uso de álcool drogas - R. José Fernandes
Teixeira, 500
Pronto Atendimento
Psiquiátrico – Av. São Paulo Apóstolo nº 410 – Cohab II
Atendimento
emergencial de pacientes em surtos psiquiátricos.
Alterações em fase de
implantação:
Transformação do
CAPS AD II em CAPS AD III – A unidade que atualmente funciona das 7h às 17h terá
atendimento 24 horas, para o acompanhamento terapêutico de pacientes que já se
tratam na unidade e necessitem dormir no local.
Criação do CAPS AD
Infanto Juvenil – Carapicuíba vai ganhar mais um Centro para atender crianças e
adolescentes com transtornos por uso de Álcool e Droga.
Fonte: Prefeitura de Carapicuíba
Disponível em: <http://www.carapicuiba.sp.gov.br/index.php/carapicuiba/noticias/detalle/carapicuasba-avanasa-na-atenasapo-an-saaode-mental>. Acesso em: 25 abr. 2013
Residência
Terapêutica – Esse dispositivo é central no processo reinserção social de
ex-internos de hospitais psiquiátricos. A casa é mantida com recursos
financeiros anteriormente destinados aos leitos psiquiátricos.
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Seminário discute produção científica sobre o tratamento da esquizofrenia
A esquizofrenia é um sério transtorno mental no qual o paciente apresenta
alteração no contato com a realidade, manifestada principalmente por meio de
delírios e alucinações. Pode também ocorrer um quadro de sintomas mais
resistentes a tratamento, a pessoa perde a capacidade de interagir com o
ambiente, fecha-se em si mesma, apresenta olhar perdido e se mostra indiferente
a tudo o que se passa ao redor. O 5º Simpósio sobre Esquizofrenia, que será
realizado em 26 de abril, das 8h às 13h, no Auditório Aloysio de Paula, 2° andar
do Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap), pretende promover o intercâmbio
sobre a moderna produção científica a respeito desse transtorno mental e
revisitar o conceito na comunidade acadêmica.
O simpósio contará com a
participação de cinco especialistas da área e o foco da discussão será a
convergência entre a fenomenologia psiquiátrica e os atuais conhecimentos da
neurociência. A esquizofrenia será abordada do ponto de vista de autores
clássicos, como Minkowski, mas também serão contemplados trabalhos modernos como
o do pesquisador e professor da UFRJ Rogério Panizzutti, sobre o treinamento
cognitivo computadorizado para a esquizofrenia.
Atualmente, a Organização
Mundial da Saúde estima que cerca de 1% da população mundial tenha
esquizofrenia. De acordo com Ronaldo Victer, coordenador do simpósio, ainda não
se conseguiu chegar a um consenso sobre o que provoca esse transtorno mental (há
várias teorias) e a única certeza que se tem é de que as causas são complexas e
multifatoriais. Pessoas com parentes em primeiro grau esquizofrênicos, como pai
e mãe, possuem 13% de chance de serem portadores da
esquizofrenia.
Ronaldo Victer afirma que o diagnóstico é relativamente
fácil de ser realizado e que as perspectivas terapêuticas têm melhorado
bastante. Até alguns anos atrás, era difícil convencer o paciente a se tratar;
primeiro, porque ele não tinha consciência de seu estado real e, segundo, porque
a medicação tinha muitos efeitos adversos. A recaída era bastante comum devido
ao abandono do tratamento. Com o desenvolvimento de novos medicamentos pela
psicofarmacologia, mais bem tolerados pelo organismo, e a criação de terapias
mais humanizadas aumentou a aceitação dos pacientes ao tratamento e sua
continuidade, mesmo depois que desaparecem os sintomas.
As inscrições
para o simpósio são gratuitas e podem ser feitas até 26 de abril com envio de
e-mail para benitop@id.uff.br. Os interessados também podem inscrever-se
pessoalmente na secretaria do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental da UFF.
São apenas 170 vagas disponíveis e os inscritos receberão um certificado
atestando sua participação. O Huap fica na Rua Marquês do Paraná, 303, Centro,
Niterói. Outras informações pelo telefone (21) 2629-9345.
Fonte: UFF
Disponível em:<http://www.noticias.uff.br/noticias/2013/04/seminario-esquizofrenia.php>. Acesso em: 24 abr. 2013.
MS libera R$ 50 mi para construção de CAPS no país
Os serviços são essenciais no tratamento de usuários de drogas e pacientes psiquiátricos. O repasse vai possibilitar também abertura de Unidades de Acolhimento
Depois de aumentar em 25% a capacidade de atendimento dos Centros de Atenção
Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS) com incentivos do programa “Crack, é
Possível Vencer”, o Ministério da Saúde toma mais uma medida para expandir a
Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) no Brasil. Num primeiro momento, serão
repassados R$ 50 milhões para construção de Centros de Atenção Psicossocial,
priorizando os serviços álcool e drogas 24 horas - e de Unidades de Acolhimento
(UA).
Os gestores dos municípios interessados em construir um CAPS ou uma Unidade
de Acolhimento devem acessar a portaria
615, publicada recentemente, para ter conhecimento e dar início ao processo.
O valor dos incentivos financeiros para o financiamento da construção dos
CAPS e das Unidades de Acolhimento varia de acordo com cada tipo de
estabelecimento, podendo ser entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão. O valor pode
aumentar de acordo com a demanda. Esta é a primeira vez que o Ministério da
Saúde repassa recursos para construção desses serviços. Antes cabia ao município
a edificação ou aluguel dos espaços, o que dificultava a expansão da rede,
muitas vezes por falta de locais adequados.
“Com a medida poderemos aumentar nossos serviços nas cidades que ainda não
possuem os Centros de Atenção Psicossocial e Unidades de Acolhimento. Estes
equipamentos são fundamentais no atendimento de pacientes psiquiátricos e
usuários de drogas, como o crack”, destaca o Ministro da Saúde, Alexandre
Padilha.
Os benefícios também são válidos para as cidades que já possuem CAPS e
Unidades de Acolhimento. “O prefeito, que, por exemplo, aluga um espaço e deseja
um local melhor pode solicitar esse recurso. Entretanto, só poderá desativar o
serviço atual quando o novo estiver pronto”, diz o secretário de Atenção à Saúde
do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães.
ATENDIMENTOS – Com os R$ 50 milhões, o Ministério da Saúde
poderia construir 65 Centros de Atenção Psicossocial ou 100 Unidades de
Acolhimento. No caso dos CAPS o aumento previsto é de 38,8 milhões
procedimentos/ano para aproximadamente 40,5 milhões.
Já nas unidades, a expansão dos recursos pode refletir em aproximadamente 1,2
mil leitos novos, se a verba for aplicada no crescimento deste serviço. “A
ampliação dos serviços depende dos Estados e Municípios apresentarem projetos ao
Ministério da Saúde”, reafirma Magalhães.
REDE – Os 1.891 CAPS existentes têm objetivo de oferecer
atendimento à população, realizar o acompanhamento clínico e a reinserção social
dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e
fortalecimento dos laços familiares e comunitários. Possuem valor estratégico
para a Reforma Psiquiátrica entre todos os dispositivos de atenção à saúde
mental.
Com a criação desses centros, possibilita-se a organização de uma rede
substitutiva ao Hospital Psiquiátrico no país. Os centros são serviços de saúde
municipais, abertos, comunitários que oferecem atendimento diário.
Já 60 as Unidades de Acolhimento existentes foram instituídas para oferecer
atendimento voluntário e cuidados contínuos para pessoas com necessidades
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em situação de
vulnerabilidade social e familiar e que demandem acompanhamento terapêutico e
proteção em rede.
Essas unidades possuem caráter residencial transitório e funcionam 24 horas
(durante toda semana) de forma articulada com o Centro de Atenção Psicossocial
mais próximo. E devem garantir os direitos de moradia, educação e convivência
familiar e social.
Fonte: Ministério da Saúde (Brasil)
Disponível em:<http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/10384/162/ms-libera-r$-50-mi-para-construcao-de-caps-no-pais.html>. Acesso em: 24 abr. 2013.
Política de Atenção Integral à Saúde Mental da População Indígena é tema de seminário na Unir
A Universidade Federal de Rondônia
(UNIR), por meio do Centro de Estudos em Saúde do Índio de Rondônia (CESIR), com
apoio do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI/Porto Velho), Ministério da
Saúde (DECIT) e Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) realiza nos dias 8 a
10 de maio, o Seminário sobre a Política de Atenção Integral à Saúde Mental da
População Indígena.
A abertura será realizada às 19h
no auditório da UNIR Centro no dia 8 de maio com credenciamento a partir das
17h. A continuidade dos trabalhos será no campus de Porto Velho nos dias 9 e 10
de maio no Auditório e salas do prédio dos mestrados com conferências e grupos
de trabalho.
O evento contará com a presença do
psicólogo Lucas da Silva Nóbrega, Coordenador do Programa de Saúde Mental –
SESAI/M.S. (Brasília/DF), da doutora Luciane Ouriques Ferreira da Escola
Nacional de Saúde Pública/ Fundação Oswaldo Cruz e do doutor Maximiliano Loiola
Ponte de Souza do Instituto Leônidas e Maria Deane, da Fiocruz/AM.
O Seminário tem a finalidade de
debater os principais problemas de saúde mental no DSEI-Porto Velho/RO e definir
possíveis estratégias de prevenção e tratamento a esses agravos físicos e
sociais. Além dos profissionais diretamente envolvidos com o problema, este
seminário interessa aos profissionais e discentes dos cursos de enfermagem,
medicina e psicologia.
Mais informações podem ser obtidas
pelo e-mail seminariosaudementalindigena@gmail.com.
Para fazer inscrição, acesse
https://docs.google.com/forms/d/1KfuyEroNIlYbUU9OqISCJ7Kw6EUHf62b64qsbhkERmA/viewform.
Fonte: Imagem News
Disponível em: <http://www.imagemnews.com.br/noticias.asp?view=politica,de,atencao,integral,a,saude,mental,da,populacao,indigena,e,tema,de,seminario,na,unir&cd=22070>. Acesso em: 24 abr. 2013.
Saúde Mental promove seminário sobre acolhimento nesta quarta
A Gerência de Saúde Mental da Secretaria de Saúde (SMS) realiza, nesta
quarta-feira (24), o Seminário de Acolhimento em Saúde Mental. O evento tem
início às 8h30, no Espaço Multiuso do Campus II da UCPel (rua Almirante Barroso)
é voltado a todos os profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPSs)
de Pelotas, ambulatórios e Centro de Atenção à Saúde Escolar
(Case).
A gerente Cynthia Yurgel explica que o objetivo é
padronizar o acolhimento da rede. A Gerência de Saúde Mental pretende realizar
reuniões freqüentes com os coordenadores, a fim de avaliar e repensar os
serviços e ações desenvolvidas na rede.
Fonte: Prefeitura de Pelotas
Disponível em: <http://www.pelotas.rs.gov.br/noticias/detalhe.php?controle=MjAxMy0wNC0yMw==&codnoticia=34017>. Acesso em: 24 abr. 2013.
Transtorno obsessivo-compulsivo é 'pop', mas faz da vida um inferno
A declaração recente de uma celebridade do esporte, uma peça em cartaz e novas pesquisas científicas trazem de volta à cena o lado mais pop do TOC, o transtorno obsessivo-compulsivo.
O famoso da vez a assumir publicamente que tem o transtorno é o ginasta Diego Hypólito, 26. No mundo das artes, peças como "Toc Toc", em cartaz em São Paulo, e personagens como Sheldon Cooper, da série "Big Band Theory", fazem que o nome e os sintomas da doença estejam na boca do povo.
A popularidade é impulsionada porque quase todas as pessoas se acham um pouco portadoras do transtorno. E quem não tem uma tia, um amigo ou um parceiro com alguma maniazinha excessiva de limpeza ou de arrumação?
"Pensamentos indesejados e rituais todo mundo tem. A pessoa pode até achar estranho, mas para por aí. A questão é como eles interferem no cotidiano e quanto sofrimento trazem", diz a psiquiatra Roseli Shavitt, coordenadora do Protoc (Projeto Transtornos do Espectro Obsessivo-Compulsivo), do Instituto de Psiquiatria da USP.
Diego Hypólito conta que tinha os sintomas desde o início da adolescência, mas só aos 18 anos se deu conta de que os rituais o atrapalhavam.
"Às vezes as pessoas nem notavam, mas desde a hora em que eu acordava era um monte de coisa que eu tinha de fazer. Começou a me incomodar", diz o atleta.
Ao perceber isso, Hypólito foi tratar o problema em terapia. Mas a maioria das pessoas demora mais para procurar ajuda.
"Há um caso de paciente que demorou mais de 40 anos para procurar tratamento. E é comum as pessoas passarem dez anos sofrendo sem procurar ajuda", afirma a psiquiatra Christina Hajaj Gonzales, do Centro de Assistência, Ensino e Pesquisa do Espectro Obsessivo-Compulsivo da Unifesp.
E isso mesmo com toda a exposição dos sintomas da doenças no cinema e na TV.
"O transtorno pode ter caído nas graças da indústria de entretenimento, ficou mais fácil as pessoas aceitarem. Aí vira pop, fica até chique dizer 'eu tenho TOC'. Isso pode ajudar a diminuir o preconceito, mas não dá para banalizar, achar que não é sério", diz Antonio Geraldo da Silva, presidente da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria).
Visto nas telas e nos palcos, dá até para rir do problema --os próprios pacientes consideram muitos de seus hábitos ridículos ou bizarros--, mas na vida real não é tão engraçado assim.
Uma pesquisa da Faculdade de Medicina da Unesp mostrou que 33% das pessoas com TOC já pensaram em suicídio e 11% já tinham tentado se matar de fato.
"As pessoas não levam a sério porque não imaginam o grau de incapacitação e a dor que a doença pode causar", diz a psiquiatra Albina Rodrigues Torres, da Unesp.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo
DIsponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/04/1266817-transtorno-obsessivo-compulsivo-e-pop-mas-faz-da-vida-um-inferno.shtml>. Acesso em: 24 abr. 2013.
Disponível em:<
Unesp lança mais 54 livros digitais gratuitos
Projeto pretende disponibilizar 1.000 títulos até 2020
Fruto de uma parceria entre a Editora da Unesp e a Pró-Reitoria de Pós-Graduação (Propg), a Coleção Propg/FEU Digital começou em 2010 com o lançamento de 44 títulos. O catálogo foi reabastecido em 2011 e 2012 e, com as novas obras, chegará a 192 livros.
Segundo a Unesp, o objetivo da coleção é divulgar a produção acadêmica gerada pelas pesquisas na universidade, de modo a democratizar o conhecimento. Ao longo de 2012, as 138 obras então oferecidas pelo catálogo atingiram 134.000 downloads. A meta da instituição é publicar 1.000 livros até 2020. Fonte: Revista VEJA
Disponível em:<http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/unesp-lanca-mais-54-livros-digitais-gratuitos>. Acesso em: 24 abr. 2013.
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