Pessoas meditam para atingir a iluminação. Macacos meditam por comida, em especial, por marshmallows. Os primatas foram treinados pela equipe do Centro de Pesquisa Biomédica com Primatas em Rijswijk, na Holanda, para entrar em estrado de transe ganhando um doce como recompensa. Dois dos quatro macacos treinados aprenderam a entrar em estado de meditação com duas sessões de treinamento. Os outros dois aprenderam em quatro sessões.
Os resultados mostram que é possível testar terapias de neurofeedback e outros treinamentos cerebrais para o tratamento de epilepsia, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Nos macacos, esses métodos não teriam o efeito placebo que os humanos costumam ter. Os animais podem não perceber que estão mudando suas ondas cerebrais, mas os resultados mostram que eles podem mudar seu humor e estado de mente conscientemente.
O neurofeedback ensina a pessoa a regular suas ondas cerebrais a controlar seu estado de mente medindo a atividade elétrica do cérebro e mostrando a ela essa informação. Mas até agora tem sido difícil perceber se a melhora ocorre devido ao efeito placebo ou à técnica de neurofeedback.
Pesquisas com animais podem ajudar porque eles não sentem o efeito placebo que humanos sentem, pelo conhecimento da doença e da terapia. Além disso, os pesquisadores podem examinar a estrutura do cérebro dos animais para verificar se o neurofeedback tem algum efeito físico – o que não seria possível em humanos.
Para descobrir se é possível treinar macacos a fazer o neurofeedback, os cientistas colocaram eletrodos no cérebro dos animais para registrar seus sinais elétricos. Em vez de mostrar a tela com os sinais aos macacos, como fazem em humanos, eles dão um marshmallow como recompensa toda vez que o macaco atinge uma certa frequência cerebral – em torno dos 12 e 26 hertz.
Em humanos, essa frequência é associada a um estado de mente relaxado porém focado, como a meditação. Os macacos, quando fazem isso, parecem tranquilos, mas ao mesmo tempo parecem estar prestando atenção em alguma coisa, dizem os pesquisadores.
Os resultados mostram que é possível testar terapias de neurofeedback e outros treinamentos cerebrais para o tratamento de epilepsia, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Nos macacos, esses métodos não teriam o efeito placebo que os humanos costumam ter. Os animais podem não perceber que estão mudando suas ondas cerebrais, mas os resultados mostram que eles podem mudar seu humor e estado de mente conscientemente.
O neurofeedback ensina a pessoa a regular suas ondas cerebrais a controlar seu estado de mente medindo a atividade elétrica do cérebro e mostrando a ela essa informação. Mas até agora tem sido difícil perceber se a melhora ocorre devido ao efeito placebo ou à técnica de neurofeedback.
Pesquisas com animais podem ajudar porque eles não sentem o efeito placebo que humanos sentem, pelo conhecimento da doença e da terapia. Além disso, os pesquisadores podem examinar a estrutura do cérebro dos animais para verificar se o neurofeedback tem algum efeito físico – o que não seria possível em humanos.
Para descobrir se é possível treinar macacos a fazer o neurofeedback, os cientistas colocaram eletrodos no cérebro dos animais para registrar seus sinais elétricos. Em vez de mostrar a tela com os sinais aos macacos, como fazem em humanos, eles dão um marshmallow como recompensa toda vez que o macaco atinge uma certa frequência cerebral – em torno dos 12 e 26 hertz.
Em humanos, essa frequência é associada a um estado de mente relaxado porém focado, como a meditação. Os macacos, quando fazem isso, parecem tranquilos, mas ao mesmo tempo parecem estar prestando atenção em alguma coisa, dizem os pesquisadores.
Fonte: Revista Galileu
Disponível em:< http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI269453-17770,00-MACACO+FAZ+MEDITACAO+PARA+GANHAR+MARSHMALLOW.html>. Acesso em: 05 out. 2011
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