
Os resultados mostram que é possível testar terapias de neurofeedback e outros treinamentos cerebrais para o tratamento de epilepsia, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Nos macacos, esses métodos não teriam o efeito placebo que os humanos costumam ter. Os animais podem não perceber que estão mudando suas ondas cerebrais, mas os resultados mostram que eles podem mudar seu humor e estado de mente conscientemente.
O neurofeedback ensina a pessoa a regular suas ondas cerebrais a controlar seu estado de mente medindo a atividade elétrica do cérebro e mostrando a ela essa informação. Mas até agora tem sido difícil perceber se a melhora ocorre devido ao efeito placebo ou à técnica de neurofeedback.
Pesquisas com animais podem ajudar porque eles não sentem o efeito placebo que humanos sentem, pelo conhecimento da doença e da terapia. Além disso, os pesquisadores podem examinar a estrutura do cérebro dos animais para verificar se o neurofeedback tem algum efeito físico – o que não seria possível em humanos.
Para descobrir se é possível treinar macacos a fazer o neurofeedback, os cientistas colocaram eletrodos no cérebro dos animais para registrar seus sinais elétricos. Em vez de mostrar a tela com os sinais aos macacos, como fazem em humanos, eles dão um marshmallow como recompensa toda vez que o macaco atinge uma certa frequência cerebral – em torno dos 12 e 26 hertz.
Em humanos, essa frequência é associada a um estado de mente relaxado porém focado, como a meditação. Os macacos, quando fazem isso, parecem tranquilos, mas ao mesmo tempo parecem estar prestando atenção em alguma coisa, dizem os pesquisadores.
Fonte: Revista Galileu
Disponível em:< http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI269453-17770,00-MACACO+FAZ+MEDITACAO+PARA+GANHAR+MARSHMALLOW.html>. Acesso em: 05 out. 2011
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