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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Com a ajuda da família

Relações de solidariedade podem diminuir o isolamento dos pacientes e o preconceito com transtornos mentais

Amigos próximos e pessoas da família, em geral, não sabem como agir quando alguém passa a apresentar sintomas de esquizofrenia. Diante da nova situação, repleta de dificuldades, é comum ficar entre dois extremos: refugiar-se no conformismo, que leva a não procurar tratamentos; ou adotar postura imediatista e iludindo-se com a ideia de que as coisas irão se resolver magicamente, de uma hora para outra, seja mudando o remédio, confiando em apenas um tipo de profissional da saúde ou simplesmente não aceitando o distúrbio.

O mais saudável, tanto para o paciente quanto para aqueles que o querem bem, é procurar um caminho intermediário. Ou seja: informar-se sobre a doença sem negá-la e compreender que se trata de um transtorno crônico, que exige cuidados em longo prazo. Os resultados, muitas vezes, são lentos e a melhora só é possível com a busca constante e cotidiana de resolução de problemas e de exercício de diálogo e atendimento multidisciplinar. A experiência tem mostrado que, com o acesso a informações corretas sobre os transtornos mentais, é possível estabelecer relações de solidariedade, diminuindo o isolamento dos pacientes e o preconceito.
Não raro, aqueles que convivem com o paciente também precisam de cuidados, já que a carga emocional pela qual passam é bastante forte. Por isso, é importante integrar-se a grupos de pessoas que vivem a mesma situação ou mesmo procurar atendimento psicológico individual.

Fonte: Scientific American Mente Cérebro

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