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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Punições guiam comportamento melhor que recompensas

Punições guiam comportamento melhor que recompensas
pedagogia casada com a tecnologia é outro tema que disparou no interesse dos psicólogos.
Palmatória ou elogio?
Há muito tempo o consenso geral da punição na educação - que vigorou por séculos - mudou para um enfoque mais construtivo, com a punição sendo substituída pela orientação e pelo incentivo.
Contudo, de forma um tanto surpreendente, cientistas agora concluíram que as punições parecem ser mais eficazes em influenciar o comportamento do que as recompensas ou promessas de recompensas.
O estudo constatou que as perdas - ou punições - têm um impacto de duas a três vezes maior do que os ganhos - ou recompensas.
Recompensas e punições
O experimento envolveu um grupo de estudos, no qual os alunos ouviam uma série de estalidos ou luzes piscando, devendo indicar se teriam ouvido mais cliques na orelha esquerda ou direita, ou se as piscadas vinham de um ou outro lado.
Cada vez que um aluno fazia uma escolha, os pesquisadores apresentavam um valor aleatório, que podia ser de 5, 10, 15, 20 ou 25 centavos - o valor podia representar a recompensa por uma resposta correta, ou uma multa por uma resposta incorreta.
"Objetivamente, você pensaria que ganhar 25 centavos teria um efeito da mesma magnitude que a perda de 25 centavos, mas não foi isso o que encontramos," disse o professor Jan Kubanek, da Universidade de Washington (EUA).
Multa versus prêmio
De fato, quando os alunos pagavam uma multa, eles se tornavam muito mais atentos, reduzindo significativamente a chance de darem respostas incorretas a seguir. Ganhar um prêmio não alterou a chance de erro subsequente.
"A questão de como recompensas e punições influenciam o comportamento tem ocupado os psicólogos há mais de 100 anos," comentou Richard Abrams, coautor do estudo. "A dificuldade tem sido a elaboração de tarefas eficazes para investigar essa questão. Usamos uma abordagem simples que revela diferenças dramáticas na maneira como as pessoas respondem a diferentes tipos de feedback."
Fonte: Diário da Saúde

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