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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Terapia de casal? Até que ponto?

Por Camila Furtado 
Acadêmica de Jornalismo do CEULP/ULBRA

Pensar em casamento traz sensações diferentes para quem já passou, ou pretende passar, pela experiência de se unir a uma pessoa “para sempre”. A ideia desde o princípio é de manter esta união estável e compreensível por toda a vida juntos, porém, nem sempre tudo são “rosas”.
Com a informação atual e com a liberdade cobiçada pelas pessoas que vivem em um mundo cada vez mais tecnológico, avançado e ao mesmo tempo assustador, os casamentos passaram a ser realizados de todas as formas possíveis, podendo se dizer que a partir do momento em que namorados passam a morar juntos, estão casados. Vestir-se de branco para um casamento na Igreja é uma ideia vista como conto de fadas para os muitos que primeiro compram um apartamento, têm filhos, viajam, usam alianças de compromisso e falam do casamento tradicional, como uma festa que deve acontecer para celebrar tudo o que já conquistaram e viveram juntos.
O fato é que infelizmente as separações se tornaram comuns no mundo inteiro, atualmente as pessoas passam a morar juntas fazem planos de uma vida a dois com mais naturalidade e rapidez, já que se não der certo, é só separar. Mesmo assim, muitos casais buscam a felicidade eterna, conforme o planejado, por isso, além de conversarem e compreenderem da melhor forma o outro, acreditam na paz e na convivência “feliz” após uma Terapia de Casais.
Segundo dados extraídos da Folha de São Paulo de 2010, uma pesquisa feita pela Universidade da Califórnia, nos EUA, atendeu 134 casais em crise profunda durante um ano. Depois de 26 sessões, dois terços dos relacionamentos ficaram bem melhores. Cinco anos após o fim do tratamento, metade dos casais estava melhor do que antes, 25% se separaram e 25% seguiram sem mudanças.
Para a terapeuta Tai Castilho, fundadora do Instituto de Terapia Familiar de São Paulo, o profissional funciona como se fosse um tradutor, que ajuda os dois a se comunicar, pensando em todos os lados da situação, inclusive a vida sexual do casal. "Para pessoas de origens diferentes, se deparar com o desejo do outro é uma situação crítica. Com o nascimento de um filho, essas coisas se acirram. E há também a necessidade de adaptação na sexualidade". Enfatiza Tai.
Um casal deve estar consciente de que esta união traz diferenças que podem favorecer o companheirismo, como também podem acarretar em brigas contínuas desgastando o afeto e o carinho que deve existir em um relacionamento a dois. A Terapia de Casais pode ajudar nesta convivência, porém a conversa e a compreensão das diferenças que é também discutida durante as sessões de terapia, podem ser iniciadas em casa.
Fonte: Folha de São Paulo

Fonte: (EN)Cena

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