A plasticidade do cérebro e outras possibilidades por meio da hipnose moderna trazem um novo caminho para o psicólogo e outros profissionais da saúde, com resultados comprovados e eficazes
A hipnose é definida como um estado alterado de consciência ampliada, em que o sujeito permanece acordado todo o tempo, experimentando sensações, sentimentos, talvez tendo imagens, regressões, anestesia, analgesias e outros fenômenos enquanto está nesse estado. Assim, poucas palavras têm o poder de despertar reações tão hipnóticas quanto o próprio termo hipnose. A prática moderna da hipnose se estende atualmente por diversas áreas, como a Medicina, a Odontologia e a Psicologia. Podemos afirmar que a sua utilização se encontra presente em toda história da humanidade. Os acontecimentos chamados hipnóticos fazem parte da vida dos seres humanos continuamente. Todos os dias e a cada instante estamos embutidos nesse chamado “estado alterado de consciência”.
Algumas pessoas a consideram um embuste ou algo que só serve para fazer com que alguém tenha ações específicas: agir como animais ou provar alimentos picantes. Há quem acredite que cura todos os tipos de patologias e há aqueles que a acham tão perigosa que deveria ser completamente abandonada.
O Dr. Milton Erickson estudou profundamente a hipnose e seus fenômenos durante toda sua vida, demonstrando-a como um fenômeno natural da mente humana, bem como sua existência e efeitos no cotidiano. Uma das suas contribuições para a Psicologia foi o conceito de utilização da realidade individual do paciente, a terapia naturalista, as diferentes formas de comunicação indireta, a técnica de confusão e de entremear. Dessa forma, o legado do Dr. Erickson contribuiu para diversas escolas e campos de conhecimento que tratam da relação entre cognição, comportamento e atividade do sistema nervoso em condições normais ou patológicas, como o caso da própria neuropsicologia, que tem caráter multidisciplinar e apoio na Anatomia, Fisiologia, Neurologia, Psicologia, Psiquiatria e Etologia, entre outras ciências. Assim, a questão que fica: seria possível promover a reabilitação neuropsicológica pelo princípio da plasticidade cerebral através das ferramentas de hipnose?
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Fonte: Revista Psiquê Ciência e Vida
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