A maioria das pessoas certamente já ouviu falar desses medicamentos, mas poucas sabem como atuam no cérebro e que seu uso na medicina vai além do controle dos sintomas da depressão. Antidepressivos são fármacos capazes de modificar a transmissão neuroquímica do cérebro, aumentando a concentração de substâncias relacionadas ao humor e à sensação de bem-estar. Os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) são atualmente a classe mais prescrita. A seguir, os usos aprovados pela Food and Drug Administration (FDA), o órgão de regulação de drogas e alimentos nos Estados Unidos.
Prescrições off-labelEstudos mostram que entre 25% e 60% das prescrições são off-label, termo em inglês que se refere a indicações não contidas na bula. Os usos mais comuns de ISRSs incluem:
-Abuso de drogas e dependência química -Autismo (em crianças) -Fibromialgia -TDAH (em crianças e adolescentes) -Transtorno bipolar
-Transtornos de ansiedade -Transtornos alimentares -Transtorno obsessivo-compulsivo -Transtorno disfórico pré-menstrual -Dor neuropática
Em investigação
SRSs têm se mostrado promissores em testes clínicos para o tratamento de artrite, problemas decorrentes de AVC, neuropatia diabética, síndrome do intestino irritável, enxaqueca, síncope neurocardiogênica (desmaio) e ejaculação precoce.
Repertório em expansão
Abaixo, os cinco ISRSs que foram aprovados nos Estados Unidos e os anos em que foram liberados para comercialização
Fonte: Scientific American Mente Cérebro
Disponível em: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/muito_alem_da_depressao.html. Acesso em: 20 nov. 2014
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