Um dos métodos mais eficaz e seguro para os tratamentos de doenças cerebrais relacionadas à depressão, ansiedade, esquizofrenia, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), Transtorno Afetivo Bipolar, demência química, dentre outras, é a Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (EMTR). A estimulação transcraniana atua apenas nas áreas cerebrais relacionadas à depressão, como o córtex dorso-lateral pré-frontal esquerdo.
O neurologista Gustavo Herrera afirma que todas as pessoas que apresentam doenças que atinjam o sistema nervoso central podem fazer o tratamento. “Sejam elas neurológicas (doença de Parkinson, demências – Alzheimer, vascular, fronto temporal e corpos de Lewy disseminados -, acidentes vasculares cerebrais isquêmicos, traumatismo crânio encefálico, dores crônicas de qualquer etiologia, epilepsias, distonias, lesão por esforço repetitivo- LER, comas prolongados e etc.)”, explica o doutor.
Um fato curioso que também pode ser tratado pela estimulação é a otológicas, os famosos zumbidos – barulhos nos ouvidos. “O método ajuda muito e com um terço do tratamento o paciente já percebe a melhora”, pontua.
A única contra-indicação ao uso da estimulação transcraniana é para pacientes que tenham implantes metálicos cocleares ou cerebrais, marca passo cardíaco.
De acordo com Herrera, existem duas técnicas de estimulação cerebral não evasiva (sem cirurgia ou cortes e sem riscos para o paciente). “Uma das técnicas é a Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (EMTR) que usa uma bobina para gerar um campo magnético modificando o funcionamento do cérebro (estimulando ou inibindo áreas cerebrais)”.
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Karla Sibro
Fonte: Associação Brasileira de Psiquiatria
Disponível em: <http://www.abp.org.br/portal/ imprensa/clipping-2>. Acesso em: 19 mar. 2014
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