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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Nova droga pode fazer você aprender como uma criança de 7 anos


           Droga pode mudar a maneira como os cérebros de adultos absorvem informações novas  (Foto: Swami Stream/Flickr/Creative Commons)
DROGA PODE MUDAR A MANEIRA COMO OS CÉREBROS DE ADULTOS ABSORVEM INFORMAÇÕES NOVAS
ESem Limites, filme de 2011, Bradley Cooper interpreta um escritor que, incapaz de escrever um livro, perde a namorada e se vê sem dinheiro. Até que uma circunstância o coloca em contato com uma droga que é capaz de aumentar seus poderes cognitivos de maneira absurda e o torna capaz raciocinar, resolver problemas e aprender coisas novas numa velocidade impressionante.
Takao Hensch, professor de Biologia Molecular, Celular e Neurologia de Harvard, está estudando uma droga que pode mudar a maneira como os cérebros de adultos absorvem informações novas e pode aproximá-los das características dos cérebros de crianças até 7 anos, que aprendem informações e habilidades novas com muito mais facilidade (esse estudo, por exemplo, fala sobre como crianças aprender línguas).
O cientista conduziu um experimento em que tentou ensinar ouvido absoluto - a habilidade, que  devido a uma exposição musical elevada, de identificar e reproduzir notas musicais sem uma referência - a um grupo de adultos que tinha tomado a droga. De acordo com eles, os resultados de aprendizado foram melhores, e isso é empolgante porque não há registros anteriores de adultos que foram capazes de adquirir ouvido absoluto.O ácido valpórico, que é a principal substância da droga, é usado normalmente para tratar epilepsia e convulsões. Hensch disse à rádio NPR que "é uma droga que estabiliza o humor, mas descobrimos que também restaura a plasticidade do cérebro a um estado muito jovem", e por plasticidade, ele fala da capacidade do cérebro de assimilar novas habilidades e conhecimentos.
Hensch disse também que acha que estamos próximos de uma droga que pode aperfeiçoar, por exemplo, nosso aprendizado de línguas - porque estamos próximos de entender como o aprendizado e o desenvolvimento cerebral funcionam a nível celular. Mas ele também diz que há uma preocupação grande com a possibilidade de efeitos colaterais.
Fonte: Revista Galileu

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