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sexta-feira, 7 de junho de 2013

5 controversos tratamentos de saúde mental


Transtornos psiquiátricos são geralmente tratados com terapia cognitiva (conversa) e/ou medicamentos, mas quando esses tratamentos não funcionam, médicos e pacientes às vezes se voltam para procedimentos menos comuns, controversos. Embora esses tratamentos, que incluem o envio de “choques elétricos” através do cérebro, possam parecer extremos, alguns estudos sugerem que, em certos pacientes, eles podem ser muito eficazes.
Confira cinco tratamentos não convencionais para problemas de saúde mental:
 5. Terapia de eletrochoque

A eletroconvulsoterapia (ECT), usada pela primeira vez em 1930, envolve a colocação de eletrodos na testa do paciente para passar correntes elétricas através de seu cérebro, a fim de induzir uma convulsão com duração de 30 a 60 segundos.

Nos primeiros anos da terapia, os pacientes não recebiam anestesia e elevados níveis de eletricidade eram usados. Hoje em dia, o tratamento é mais seguro, porque os pacientes recebem anestesia e as doses de eletricidade são muito mais controladas, conforme explica a Clínica Mayo, mas o tratamento ainda é controverso.
Isso porque ele pode afetar a memória de curto prazo e, em casos raros, causar problemas cardíacos. Devido a estes efeitos secundários potenciais, a ECT nunca deve ser usada como primeira opção de terapia.
Mas, para as pessoas que já tentaram outros tratamentos e não tiveram nenhuma melhora em seus sintomas, a ETC pode ser muito eficaz: 75 a 85% dos pacientes que recebem a terapia se recuperam de seus sintomas, segundo especialistas.
ECT normalmente é usada para tratar doentes que estejam gravemente depressivos e em risco de suicídio e, em alguns acasos, para tratar esquizofrenia e mania grave.
 4. Estimulação cerebral profunda
A estimulação cerebral profunda, que envolve a implantação de um dispositivo que envia impulsos elétricos para o cérebro, está sendo estudada como um tratamento para transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) grave, depressão e dependência de drogas.

A terapia já está aprovada para tratamento de tremores da doença de Parkinson e distonia. Em 2009, a Administração de Alimentos e Drogas dos EUA aprovou a estimulação cerebral profunda para o tratamento de transtorno obsessivo-compulsivo, embora os pacientes sejam obrigados a ter tentado outros tratamentos por pelo menos cinco anos até poderem se qualificar para o procedimento.
Após a estimulação cerebral profunda, alguns pacientes com TOC mostram melhorias no humor, bem como uma diminuição da ansiedade e uma melhor resposta às terapias de comportamento que não estavam funcionando antes.
No entanto, especialistas advertem que o tratamento não é uma cura. “O procedimento simplesmente torna o paciente de TOC grave em um paciente médio”, diz o Dr. Benjamin Greenberg, psiquiatra da Universidade Brown (EUA).
 
Leia reportagem completa: http://hypescience.com/5-tratamentos-de-saude-mental-controversos/
 
Fonte: Site Hiperscience

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