Aproveitando a rapidez da comunicação e escorados no anonimato, haters e trolls proliferam cada vez mais seus atos de crueldade na internet, provocando cyberbullying, com consequências psicológicas dramáticas.
Se uma pessoa posta uma foto ou um comentário em uma rede social e dez pessoas compartilham para outras dez, já seriam 100 pessoas; se compartilhassem cada uma delas para outras dez, seriam 1.000 pessoas; e 10.000, 100.000, 1.000.000 e assim por diante, se cada pessoa que compartilha compartilhasse para outras dez pessoas. E esse é um resultado que pode acontecer em poucas horas.
A internet, com seus blogs, redes sociais, sites de relacionamento, lojas virtuais, moeda própria etc. é um campo totalmente novo para aqueles que nasceram antes da última década, quando computadores e celulares computadores não se faziam acessíveis, ainda engatinhavam em sua tecnologia, longe de se mostrarem viáveis para utilização de massa. E, sendo assim, essa nova forma de comunicação surge com um paradigma muito diferente, e os padrões de quem viveu os velhos tempos se perdem no contexto de uma velocidade de comunicação extremamente rápida, como acontece na internet.
Outra diferença importante do contexto virtual é que nos velhos tempos a realidade objetiva e a realidade psíquica interagiam diretamente nas relações, ou seja, havia a garantia de que uma pessoa real interagia com outra pessoa real. Na internet não é necessariamente assim.
Outra diferença importante do contexto virtual é que nos velhos tempos a realidade objetiva e a realidade psíquica interagiam diretamente nas relações, ou seja, havia a garantia de que uma pessoa real interagia com outra pessoa real. Na internet não é necessariamente assim.
Fonte: Revista Psique
Disponível em: <http://portalcienciaevida. uol.com.br/esps/edicoes/123/ artigo371047-3.asp> Acesso em: 28 jun. 2016
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