Por Walter Riedlinger
Acadêmico de Jornalismo do CEULP/ULBRA
Apesar de ser oficial, há tempos a língua portuguesa não é o único idioma falado no Brasil. Outros idiomas como Inglês e Espanhol tornaram-se comuns nas grades curriculares das escolas. Fazer curso de idiomas antes tinha apenas a finalidade de enriquecer o status pessoal, mas hoje tornou-se uma das grandes exigências do mercado de trabalho.
Porém, está muito enganado quem acha que aprender outra língua serve apenas para enriquecer o currículo. Também ajuda a previnir possíveis retardos mentais. Mas segundo o pseudopedagogo Dr. Augusto César Baratta, o estado de demência só pode ser evitado ou retardado se houver motivação por parte do ser humano.
“O aprendizado se dá muito pela motivação, pelo querer melhorar, aprimorar seus conhecimentos. Neste querer, o indivíduo exercita a mente e, por consequência, está menos propenso a retardos mentais ou outros distúrbios”, afirmou.
Entenda melhor o que é demência mental: http://www.youtube. com/watch?v=wfp1avBKYg8
Nas escolas de idiomas é justamente este o cenário encontrado. Confirmando a fala do doutor, a professora de inglês, Hillys Karolinne, diz que os alunos que mais têm dificuldades são os que apresentam desinteresse no aprendizado.
“As dificuldades ou atrasos que os alunos apresentam geralmente é por falta de interesse, preguiça mesmo, porque quem quer de verdade, aprende tranquilamente”, disse.
Com o aumento de viagens para o exterior (seja por turismo ou intercâmbio) e, até, pela expansão das redes sociais, é preciso saber outro idioma também para conviver com pessoas de outros lugares e ambientes. É o que Baratta explica.
“Com a globalização no mundo em que vivemos, falar uma outra língua é essencial. O inglês é um idioma universal, muito comum no mundo inteiro. Já o espanhol é a língua mais falada na América latina. Então, nós, latinos, temos essa necessidade de aprender outro idioma para entender, conviver e interagir com pessoas dos países vizinhos”, disse.
E para facilitar todo esse aprendizado, uma ferramenta pode ser muito útil: a música. O psicopedagogo conta que ouvir músicas em outros idiomas também ajuda a motivar e desenvolver o lado intelectual do indivíduo.
“Escutar a música que se gosta já é uma terapia, um prazer, não é mesmo? E se a música for em outro idioma, aumenta mais a curiosidade e, por fim, a vontade de aprender aquele idioma para entender o que se ouve. Assim, áreas do cérebro são estimuladas, não deixando o organismo se entregar àquele estado inerte, preguiçoso”, exclama Augusto César.
Com música, homem aprende vários idiomas sozinho: http://www.youtube. com/watch?v=zapFBuaaa8U
Embora canções estrangeiras auxiliem na prevenção de retardos e deficiências mentais, algumas escolas de idiomas optam por outros métodos. Hillys diz que a música já não é mais utilizada para fixação de conteúdo na escola onde leciona.
“Não, nós não usamos mais a música como método de aprendizado, nem filmes pois não dá tempo, visto a duração das aulas. Mas caso o aluno apresente dificuldade e queira fixar o conteúdo, nós temos aulas de reforço em dias extras”, conta a professora.
Fonte: (EN)Cena
Disponível em: <http://ulbra-to.br/encena/ 2014/02/24/As-linguas-contra- a-demencia>. Acesso em: 25 fev. 2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.