Powered By Blogger

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Conheça os 6 tipos mais comuns de transtorno de ansiedade

Reunidos sob a classificação de "ansiedade patológica" estão distúrbios com diferentes sintomas e que exigem tratamentos diversos

A ansiedade é uma reação saudável quando associada a situações que podem causar mudanças em nossa vida ou comprometer nossa integridade física. Mas quando se converte em uma sensação permanente de que algo desconfortável ou mesmo catastrófico pode acontecer, ela se torna patológica (leia mais sobre o tema na Mente e Cérebro n. 261, Ansiedade).

                    
                     
                     
                     
                     
                     
                       
                             

Fonte: Scientific American Mente Cérebro

Curiosidade ajuda no aprendizado e na memória

Redação do Diário da Saúde


Estado curioso
A curiosidade nos ajuda a aprender sobre um determinado assunto, e "estar em um estado curioso" também ajuda o cérebro a memorizar informações não relacionadas ao assunto que está sendo estudado.
Segundo os pesquisadores, despertar a curiosidade muda nossos cérebros, e pode ajudar a encontrar maneiras de melhorar a aprendizagem em geral e melhorar a memória tanto em indivíduos saudáveis quanto naqueles com condições neurológicas.
"Nossas descobertas podem ter implicações de longo alcance para o público porque revelam insights sobre como uma forma de motivação intrínseca - a curiosidade - afeta a memória," disse o Dr. Matthias Gruber, da Universidade da Califórnia em Davis (EUA).
"Estas descobertas sugerem maneiras de melhorar a aprendizagem em sala de aula e em outros ambientes," ressalta ele acerca do trabalho publicado na revista Neuron.
Vórtice do aprendizado
Curiosidade ajuda no aprendizado e na memóriaOs participantes do estudo primeiro classificaram sua curiosidade sobre as respostas a uma série de perguntas que lhes eram mostradas.
Mais tarde, eles tiveram seus cérebros examinados por ressonância magnética funcional enquanto viam as respostas a estas perguntas.
Primeiro, a pergunta era mostrada na tela e, enquanto eles esperavam pela resposta, viam uma imagem de um rosto sem qualquer relação com a questão.
Em seguida, os participantes realizaram um teste de memória surpresa, quando deviam tentar reconhecer os rostos apresentados. E finalmente, passaram por um teste de memória sobre as respostas às perguntas.
Como seria de esperar, eles aprenderam melhor as informações relacionadas às perguntas quando tinham ficado altamente curiosos sobre elas - o que a equipe chama de "estado curioso".
De forma mais surpreendente, os voluntários também mostraram uma melhor aprendizagem dos rostos neutros que foram mostrados junto com as perguntas que haviam despertado sua curiosidade.
E as informações obtidas durante o "estado curioso" foram melhor mantidas ao longo de um período de 24 horas.
"A curiosidade pode colocar o cérebro em um estado que permite aprender e reter qualquer tipo de informação, como um vórtice que suga o que você está motivado para aprender, e também tudo em torno dele," disse Gruber.

Fonte: Diário da Saúde 

Ouvindo vozes

Utilidade Pública
O fenômeno de perceber vozes que não existem é alucinação. ouvi-las faz parte da sensopercepção. e atribuir a elas algum significado faz parte do pensamento e seus distúrbios
                                   Shutterstock
Na faculdade ouvi muito falar em sensopercepção, delírios, alucinações, ilusões e outras alterações que o pensamento nos prega, quando a eles estamos suscetíveis. São as chamadas doenças sindrômicas, objeto do presente artigo. Existem muitos volteios, vias sinuosas, emaranhados e, por que não, muita complexidade para se entender, um pouco, do que realmente é o agir, a atividade motora, após um intrincado comando do pensamento. É apaixonante e, ao mesmo tempo, intrigante.
O fenômeno de perceber uma voz que não existe (percepção de objeto inexistente) é a alucinação propriamente dita. Ouvir vozes faz parte da sensopercepção e atribuir a elas algum significado faz parte do pensamento e seus distúrbios.
Algumas vezes as vozes alucinadas podem determinar ordens ao paciente, o qual as obedece, mesmo contra sua vontade. Essa situação, de obediência compulsória às ordens ditadas por vozes alucinadas, é chamada de automatismo mental. Oferece alguma periculosidade, já que, quase sempre, as ordens proferidas são, eticamente, condenáveis ou socialmente desaconselháveis.
Normalmente, a alucinação auditiva é recebida pelo paciente com muita ansiedade e contrariedade, pois, na maioria das vezes, o conteúdo de tais vozes é desabonador, acusatório, infame e caluniador. Quando elas ditam, antecipadamente, as atitudes do paciente, falamos em sonorização do pensamento, como se ele pensasse em voz alta ou como se alguma voz estivesse, permanentemente, comentando todos os seus atos: “Lá vai ele lavar as mãos”, “lá vai ele ligar a televisão” e assim por diante.
Como parte de minha atividade curricular no Tribunal de Justiça, nas dependências do fórum, onde ocorrem as perícias forenses. Entre elas, existem exames criminológicos, dependência toxicológica, interdição, exames psiquiátricos, entre outros. A perícia é uma avaliação especializada efetuada em indivíduos com a finalidade de esclarecer e auxiliar a autoridade judiciária, policial, administrativa e, até mesmo, particular.
A base legal para a perícia tem respaldo no artigo 145 do Código de Processo Civil, que diz que o juiz será assistido por perito, quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico. Esse perito, designado pelo juiz, deve obedecer algumas exigências, assim como, também, pode escusar-se de suas funções em razão de algum impedimento. O exame pericial, na verdade, constitui um meio de prova.
Discorrerei sobre um caso de interdição, para fins de curatela, em que se pleiteava a interdição da examinanda. As duas estavam presentes. A curatela é o encargo público cometido, por lei, a alguém para reger e defender uma pessoa e administrar os bens de maiores incapazes, que, por si só, não estão em condições de fazê-lo, em razão de enfermidade ou doença mental.
A curatela é sempre deferida pelo juiz em processo de interdição, que visa apurar os fatos que justifiquem a nomeação de curador, averiguando não só se é necessária a interdição e se ela aproveitaria ao arguido da incapacidade, mas, também, a razão legal da curatela, ou seja, se o indivíduo é, ou não, incapaz de reger sua pessoa e seu patrimônio. No caso, a base legal são os artigos 3º, 4º e 1.767 do nosso Código Civil.

ALGUMAS VEZES AS VOZES ALUCINADAS PODEM DETERMINAR ORDENS AO PACIENTE, O QUAL AS OBEDECE, MESMO CONTRA SUA VONTADE. ESSA SITUAÇÃO, DE OBEDIÊNCIA COMPULSÓRIA ÀS ORDENS DITADAS POR VOZES ALUCINADAS, É CHAMADA DE AUTOMATISMO MENTAL

É praxe, quando a pessoa examinada não tem o completo discernimento de seus atos, a pergunta a ela dirigida ser respondida por quem a acompanha. No caso, a irmã respondia a todas. Queixou-se que a interditada era nervosa, de difícil trato, que não tinha paciência com as suas filhas, de comportamento irascível etc.
Após o exame psicopatológico, chegou- se à conclusão de que a interditada apresentava dificuldades de aprendizado, idade mental inferior à sua biológica e visível retardo mental leve (CID 10 – F70). Quadro clínico caracterizado por déficit intelectual com grave prejuízo de suas funções cognitivas e executivas.
Tal quadro, também, a tornava totalmente dependente de terceiros para diversas atividades de vida prática e de vida diária. Sua vida de relação encontrava- se totalmente comprometida. Seria incapaz de sobrevivência orgânica e/ ou social digna, sem a assistência direta de seus familiares, como é o caso. Apresentava total apragmatismo (incapacidade de realizar atos eficientes) de ordem social, profissional, sexual e motora. Nessas condições, foi considerada totalmente incapaz para exercer os atos da vida civil e reger seus bens materiais. Foi considerada, também, totalmente incapacitada para exercer qualquer atividade profissional útil, em caráter definitivo.
Não existia, naquele momento, qualquer indicação clínica para internar-se em hospital psiquiátrico. O que me chamou a atenção, quando de sua entrevista, foi que, a interditada, o tempo todo, sorria e mostrava extremo carinho pelo sobrinho, de tenra idade, que estava no colo da mãe, sua irmã. Seu relacionamento social, ali, era satisfatório.
Quando o psiquiatra perguntou-lhe se via coisas e ouvia vozes, a irmã, prontamente, respondeu que não. Porém, ela, sempre sorrindo, contrariando respondeu: “Coisas eu não vejo; mas, vozes, eu ouço. Sempre”. O psiquiatra perguntou-lhe que voz ouvia. Ela respondeu que era uma voz meiga e muito suave, “que só pode ser Deus”.

REFERÊNCIAS
BALLONE, G. J.; MOURA E. C. Alucinação e Delírio. In PsiqWeb, 2008. Disponível em: <www.psiqweb.med.br>. Acesso em: 17 mar. 2014
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. CID-10. São Paulo: Edusp, 2007.
DINIZ, M. H. Código Civil Anotado. São Paulo: Saraiva, 2005. Capítulo II, Da Curatela, seção I.

Jamil Hakme é acadêmico do 7º Termo da Faculdade de Psicologia da Universidade de Marília. Advogado atuante em todas as instâncias, com especialização em Direito de Família e Sucessões, Medicina Legal e Psicologia, Direitos Difusos e Coletivos, Legislação Penal e Processual Penal Especial, Direito Internacional. Pós-graduado em Processo Civil. Membro da Comissão de Ética e Disciplina da 31ª Subseção da OAB/SP. E-mail: ja1000hakme@gmail.com

Fonte: Psique

Disponível em: <http://portalcienciaevida.uol.com.br/esps/Edicoes/105/artigo327595-1.asp>. Acesso em: 20 out. 2014

Equoterapia tem resultados positivos e traz cada vez mais interessados para o meio

Por Camila Furtado 
Acadêmica de Jornalismo do CEULP/ULBRA
                            
A busca por alternativas diversas que ajudem o ser humano a se adaptar às mudanças atuais que nem sempre favorecem o próprio desenvolvimento é frequente, já que a rotina diária, praticamente obriga as pessoas a conviverem com um mundo que exige mais conhecimento, mais tempo e principalmente mais agilidade. O fato de a evolução exigir muito da sociedade em geral, traz uma série de benefícios, mas também pode provocar uma onda de estresse, por motivos  que envolvem a capacidade de cada um em dar, ou não, conta desta rotina, levando à estados críticos de depressão, além de problemas que podem comprometer a saúde pessoal por tempo indeterminado.
O estresse é apenas um dos milhares de fatores que fazem as pessoas buscarem não só a recuperação física e mental, como também a qualidade de vida cada vez mais padronizada pela própria sociedade.  Como uma das mais recentes alternativas de tratamento, a Equoterapia é cada vez mais bem vinda e bem avaliada por profissionais que confirmam a melhora contínua dos pacientes, que por meio da interação com os cavalos, encontram a solução para muitos problemas.

A Associação Nacional de Equoterapia – Ande-Brasil, destaca que além da Equoterapia empregar o cavalo como agente promotor de ganhos a nível físico e psíquico, ainda exige a participação do corpo inteiro, contribuindo assim, para o desenvolvimento da força muscular, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio. Ainda de acordo com a Associação, a interação com o cavalo, incluindo os primeiros contatos, desenvolve novas formas de socialização, autoconfiança e autoestima.
                                 
A Equoterapia mostra em estudos, a capacidade de interação que o praticante, neste caso, tem com os cavalos antes, durante e depois das aulas monitoradas por profissionais do meio equestre, além de um psicólogo e de um fisioterapeuta devidamente reconhecidos pela Ande Brasil. A busca pela terapia com cavalos cresce mesmo sem muita divulgação e vem tendo reconhecimento com parcerias que incentivam a prática por meio de palestras, eventos voltados para o segmento, atividades interativas e depoimentos que mostram os resultados positivos.
Fonte: En(Cena)