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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Dinheiro, Comida e Aversão ao Sexo: Novos tipos de dependência devem aparecer na próxima versão do DSM-5


Em fevereiro de 1969 David L. Rosenhan apareceu na recepção de um hospital psiquiátrico na Pensilvânia. Ele se queixava de vozes desconhecidas dentro de sua cabeça que repetiam as palavras “vazio”, “baque” e “oco”. Além disso, não tinha mais nenhum sintoma incomum. Foi imediatamente internado no hospital com diagnóstico de esquizofrenia. 

Entre 1969 e 1972, sete universitários amigos de Rosenhan, então professor de psicologia da Swarthmore College, acabaram em algum hospital dos Estados Unidos depois de afirmar que também ouviam vozes – a única queixa deles. Os estudantes foram diagnosticados com esquizofrenia ou transtorno bipolar pelos psiquiatras e internados em hospitais por períodos que variaram entre 8 e 52 dias. Os médicos forçaram os internos a aceitar medicamentos antipsicóticos  – 2.100 comprimidos ao todo. A maioria, no entanto, era guardada pelos pacientes no bolso ou na bochecha até que pudessem cuspir a medicação. O que ninguém percebeu foi que todos eram saudáveis – aliás, desde antes da internação. Alegar que ouviam vozes era apenas um ardil para a realização de uma pesquisa. 

O caso dos oito pseudopacientes se tornou tema de artigo na Science em 1973, “On being sane in insane places” (Sobre ser são em lugares insanos). Conclusão do trabalho: os psiquiatras não têm uma forma válida para diagnosticar doença mental. 

O experimento de Rosenhan motivou uma transformação radical no essencial guia de referência para psiquiatras, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), publicado pela Associação Americana de Psiquiatria (APA, na sigla em inglês). O DSM-III, publicado em 1980, inseria cada patologia em uma lista de sintomas “necessários” para formar um diagnóstico. 

Agora, a APA trabalha na quinta versão da “bíblia psiquiátrica”, prevista para publicação em maio. O DSM-IV foi em grande parte semelhante ao seu antecessor, por isso, o DSM-5 incorpora a primeira mudança substancial para diagnóstico psiquiátrico dos últimos 30 anos. Afinado com interesses da indústria farmacêutica o manual apresenta diretrizes para a classificação da gravidade dos sintomas esperados para possibilitar diagnósticos mais precisos e fornece uma nova maneira de rastrear a melhora. Os autores do DSM também fragmentam inteiramente alguns transtornos, como a síndrome de Asperger, e adicionam outros novos, como compulsão alimentar e dependência em jogos de azar.

Na última década, vários estudos mostraram que pessoas se tornam dependentes de jogos da mesma forma que se tornam adictas de drogas e álcool. Além disso, se beneficiam do mesmo tipo de tratamento: terapia em grupo e retirada gradual do objeto de desejo. Estudos com neuroimagem revelam que dependentes químicos e jogadores compulsivos respondem à lembrança da droga e às recompensas monetárias de formas semelhantes: nesses pacientes, áreas cerebrais do circuito de recompensa são muito mais intensamente ativadas do que em jogadores eventuais ou em quem experimenta drogas pela primeira vez. O DSM-5 também pode incluir obsessões relacionadas à comida e ao sexo:

Transtorno de compulsão alimentar periódica

Consumir “quantidade de comida definitivamente maior do que a maioria das pessoas ingere em um período similar em circunstâncias semelhantes”; falta de controle sobre o que, quanto e quão rápido se come.

Transtorno hiperssexual

Necessidade sexual excessiva por pelo menos seis meses; uso frequente do sexo em resposta ao estresse ou ao tédio, sem levar em conta danos físicos ou emocionais para si e para outros, com interferência negativa na vida social e no trabalho.

Transtorno absexual

Excitação ao deixar de lado a prática sexual, comportando-se como se, moralmente, se opusesse ao sexo, com excessiva rejeição a tudo que faça alusão à sexualidade.
 
Fonte: Revista Mente e Cérebro
 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O Calmante Virou Febre: Estudo revela que mais de 15 milhões de comprimidos de Rivotril foram distribuídos pelo SUS em apenas 10 cidades mineiras em 2012. Uso abusivo do tarja preta para insônia e ansiedade preocupa médicos.


Tristeza, ansiedade, insônia e angústia sem motivos aparentes têm tornado muita gente dependente de um medicamento tarja preta com índice de dependência maior ou semelhante ao álcool e à cocaína. Levantamento inédito do Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais (Sinfarmig), obtido com exclusividade pelo Estado de Minas, aponta que o uso de Rivotril, cujo princípio ativo é o clonazepam, explode na rede pública das 10 cidades avaliadas, que consumiram juntas mais de 15 milhões de comprimidos distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2012. Chama a atenção o consumo em cidades pequenas, como Bonfim, na Grande BH, onde só no ano passado foram distribuídos 70 mil comprimidos para os pouco mais de 6 mil moradores, uma média de 10 para cada.

A realidade acende o alerta na classe médica, que tenta encontrar justificativas para os dados que vão desde falta de tolerância das pessoas em lidar com as frustrações até a prescrição equivocada dos médicos. A droga, prescrita a quem sofre de ansiedade, insônia e depressão, é a tarja preta mais consumida no Brasil. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), só em 2011 foram 18,45 milhões de caixas com 30 comprimidos (553 milhões de pílulas) vendidas nas farmácias particulares no Brasil, um aumento de 36% em relação a 2010. Cada uma pode custar até R$ 10.

Por se tratar de medicação controlada, só é adquirida com receita. "Os dados da Sinfarmig se referem aos remédios distribuídos pelo SUS, não contemplam as compras feitas em farmácias privadas. Por isso, a situação é perigosa. Trata-se de um consumo expressivo e um grave problema de saúde pública que merece a atenção das autoridades", afirma o diretor do sindicato, Rilke Novato Públio, acrescentando que as doses causam dependência e efeitos colaterais, como sonolência, dificuldades no processo de aprendizagem, perda da memória e até parada cardíaca.
"Se me tirarem essa droga, não dormiria nunca mais. Sou viciada", avisa Luciana Vieira, de 34 anos, moradora de Bonfim, na Grande BH. Desde 2007, quando apresentou sintomas de depressão, ela toma o remédio. "Não conseguia dormir, ficava ansiosa e muito triste. Desde então, tomo dois comprimidos toda noite", conta. Ela diz que há algum tempo a medicação passou a não fazer efeito e o médico optou por outros antidepressivos associados ao Rivotril. "Aqui na cidade todos tomam. Não temos muito o que fazer, não há lazer para nós", reclama Luciana, preocupada com efeitos da medicação. "Outro dia, não sentia mais os meus braços."

Nelson Parreiras Lara, de 57, também morador de Bonfim, conta que há seis anos toma a medicação e tem aumentado o uso. Hoje toma quatro por dia. Ele mostra os pés inchados, que, segundo ele, são resultado dos comprimidos.
Preocupada com a realidade, a recém-empossada secretária municipal de Saúde, Rose Marie Marques, diz que vai estudar o assunto a fundo. "A quantidade de consultas para a psiquiatria também é alta. É curioso tantas pessoas usarem uma medição forte como essa", desconfia.

Demanda Em Piedade dos Gerais, a demanda por Rivotril aumenta 10% a cada ano, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Esta semana, os comprimidos estavam em falta no único posto de saúde da cidade, mas havia a medicação em gotas. "A demanda é alta. Mais de 70% dos moradores são dependentes da medicação", lamenta o secretário de Saúde de Piedade dos Gerais, Vicente Nicodeno dos Santos. Os profissionais de saúde dizem estar de mãos atadas. "O número é bem maior. Sabemos que pacientes passam medicações para os vizinhos e amigos. Além disso, há os que compram em farmácias até sem receita", alerta a farmacêutica Simone Amorim. Segundo ela, uma caixa com 30 comprimidos é suficiente para um mês, "mas poucos tomam uma pílula por dia. Geralmente, são três ou quatro."

São pessoas dependentes há muito tempo. "Não temos o que fazer. Se tirarmos a medicação, é possível que tenham um surto", comenta o clínico geral do município, Geraldo Carlos Caixeta.
"Piedade dos Gerais é tranquila, mas há uma ansiedade, uma tristeza", comenta Graça Francisco de Jesus, de 64 anos, que há sete anos toma os comprimidos. "Meu filho, Rômulo, de 9 anos, teve diagnóstico de depressão. Os médicos receitaram Rivotril, e ele está dormindo bem e não chora tanto", conta Gesiane de Oliveira, que durante a gravidez diz ter tido depressão. "Aqui, quase todo mundo tem."
 
Fonte: Jornal Estado de Minas
 
Disponível em: <http://www.abp.org.br/portal/imprensa/clipping-2>. Acesso em: 28 jan. 2013.

Ioga Tem Efeitos Positivos na Maioria das Doenças Psiquiátricas

Revisão de mais de cem estudos aponta que depressão, esquizofrenia e distúrbios do sono melhoram com a prática oriental


A prática da ioga tem efeito positivo em depressão e distúrbios do sono mesmo sem medicamentos, e melhora os sintomas associados à esquizofrenia, déficit de atenção em pacientes em tratamento, de acordo com uma revisão de mais de cem estudos sobre o tema publicado na revista “Frontiers in Psychiatry” nesta sexta-feira.
O professor de psiquiatria e medicina do Centro Médico da Universidade de Duke, P. Murali Doraiswamy, autor do estudo, explicou que as evidências científicas sobre a prática milenar é altamente promissora no que se refere às doenças psiquiátricas e mostrou que a ioga não só ajuda a melhorar os sintomas, mas também tem papel importante na prevenção de doenças relacionadas ao estresse.
A revisão encontrou evidências de biomarcadores que mostraram as influências da ioga em neurotransmissores, inflamações, estresse oxidativo, fatores de crescimento e gordura.
— Houve melhora nos tratamentos com ou sem drogas. Se os benefícios da ioga fossem encontrados em um único medicamento, este seria o mais vendido no mundo — disse Doraiswamy.

Fonte: Jornal O Globo

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

DOE LIVROS


Protocolo do Ministério da Saúde Orienta Fiscalização de Plantão Médico: Orientação também trata de denúncias de médicos sobre condições adversas de trabalho


O Ministério da Saúde lançou na quinta-feira, 17, um protocolo para orientar as secretarias de saúde de Estados e municípios brasileiros a controlar a aperfeiçoar o controle de presença dos médicos em emergências e maternidades. O documento tem por objetivo ajudar os gestores locais a organizar o serviço médico, apurar a presença no trabalho e eventualmente punir ausências injustificadas dos profissionais nos estabelecimentos de saúde.
O documento traça recomendações aos responsáveis pelo setor na forma de lidar com as mais diversas situações. Nos casos de falta por afastamentos amparados em lei, como férias e licença médica, sem que o profissional seja substituído, o gestor local vai apurar as responsabilidades administrativa, ética e criminal da direção da respectiva unidade de saúde.
No caso das ausências sem justificativa, será o próprio diretor quem vai avaliar se houve irregularidades do médico nas três esferas. Caso uma auditoria constate que não foi realizada a devida apuração do caso, a análise será repassada para os gestores locais de saúde, como secretários estaduais e municipais.
Quando a unidade de saúde for administrada por uma entidade filantrópica, por exemplo, a falta do médico levará ao gestor responsável pelo contrato a avaliar a contratação de cada profissional da saúde. Nesses casos, o gestor contratante poderá aplicar sanções à entidade e até rescindir o contrato. O responsável pela contratação pode, ainda, encaminhar o relatório ao Conselho Regional de Medicina (CRM) e ao Ministério Público para apurar possível infração ética e de eventual conduta criminosa.
O protocolo também garante ao médico que, caso as condições de trabalho sejam adversas, o que lhe impossibilitaria de trabalhar, ele tem direito de enviar sigilosamente um comunicado ao conselho da categoria para averiguar a situação do estabelecimento de saúde. O CRM da região tem poderes para pedir a interdição do local. "O profissional médico não tem justificativas para se ausentar", afirmou Adalberto Fulgêncio, diretor do Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus), ao destacar que a novidade do protocolo é deixar de maneira "muito clara" as responsabilidades de cada partícipe do processo.
Recentemente, um caso de bala perdida gerou comoção nacional. A menina Adrielly dos Santos, 10 anos, foi atingida na cabeça no Rio de Janeiro na véspera do Natal. Ela esperou por oito horas atendimento no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, e morreu posteriormente. O neurocirurgião Adão Crespo Gonçalves faltou ao plantão naquela noite e foi indiciado pela polícia fluminense por ter fraudado a folha de ponto da unidade de saúde. Depois os chefes do plantão noturno e do setor de recursos humanos do hospital foram exonerados. 


Fonte: Jornal Estadão
 
Disponível em:<http://www.estadao.com.br/noticias/geral,protocolo-do-ministerio-da-saude-orienta-fiscalizacao-de-plantao-medico,986030,0.htm>.Acesso em: 25 jan. 2013.

Mais de 70% das Escolas Públicas Não Têm Biblioteca

Para equipar todas as 113.269 unidades até 2020, como prevê lei, seria necessária construção de 34 bibliotecas por dia
  Segundo estudo, 80,6% das escolas construídas entre 2008 e 2011 não têm biblioteca 

O Brasil precisa construir 130.000 bibliotecas escolares até 2020 para cumprir a lei 12.244, que obriga as instituições públicas e privadas de ensino do país a manter um acervo mínimo de um livro para cada estudante. Hoje, apenas 27,5% das escolas públicas têm bibliotecas. Segundo levantamento realizado pelo movimento Todos Pela Educação com base no Censo Escolar 2011, só para equipar a parcela carente das 113.269 unidades públicas até o prazo previsto em lei, seria necessária a construção de 34 bibliotecas ao dia.
O estudo compara números do Censo 2011 com os de 2008 e revela que mais de 80% das escolas construídas entre 2009 e 2011 não possuem bibliotecas. Das 7.284 instituições inauguradas no período, pouco mais de 1.500 contemplam o espaço de leitura.
Os estados mais carentes são os das regiões Norte e Nordeste. Na rede municipal do Maranhão, só 6% das escolas têm bibliotecas. Apesar dos piores resultados se concentrarem nesses áreas, São Paulo ostenta um dos piores índices do ranking: 85% das unidades das redes estadual e municipais não têm bibliotecas, totalizando 15.084 unidades carentes.
O prejuízo é enorme: a edição 2012 da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, da Fundação Pró-Livro, mostrou que as bibliotecas escolares são a principal forma de acesso a livros entre crianças e jovens de 5 a 17 anos de idades. "Isso mostra que só a legislação não é suficiente, porque tem lei que realmente não pega", afirma Priscila Cruz, diretora do Todos pela Educação.
As instituições de ensino infantil são as mais prejudicadas. Enquanto 82% das escolas de ensino profissional e 52% das de ensino médio construídas após 2008 possuem biblioteca, apenas 10% das de ensino infantil têm o espaço. O número é um contrassenso, segundo educadores, visto que é na faixa etária dos 5 anos que a criança está descobrindo a língua escrita e precisa ser estimulada a ler. 
 
Fonte: Revista VEJA
 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

EUA: novos casos de TDAH cresceram 24% em dez anos.


Estudo feito com mais de 800.000 crianças é mais um que indica o aumento do número de crianças que vêm sendo diagnosticadas com o transtorno.


Um estudo feito com mais de 800.000 crianças americanas mostrou que, entre 2001 e 2010, o número de novos casos de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) registrados nos Estados Unidos aumentou 24%. A pesquisa, publicada nesta segunda-feira na revista JAMA Pediatrics, acrescenta evidências consistentes para levantamentos anteriores que já haviam indicado esse quadro. Um trabalho divulgado no ano passado, por exemplo, concluiu que a quantidade de crianças diagnosticadas com o problema aumentou 66% em dez anos no país.
O novo estudo, desenvolvido por pesquisadores da Kaiser Permanente, uma organização sem fins lucrativos, se baseou nos registros médicos de 824.830 crianças de cinco a 11 anos da Califórnia. As informações selecionadas pela pesquisa foram recolhidas entre 2001 e 2011.
Meninos - De acordo com a pesquisa, entre todas as crianças que participaram do estudo, 5% haviam recebido o diagnóstico de TDAH em algum momento da vida. Além disso, 2,5% dos jovens com o transtorno foram diagnosticados em 2001 e, em 2010, essa taxa subiu para 3,1% — um aumento de 24% no número de novos casos. O estudo ainda mostrou que o diagnóstico de TDAH é três vezes mais comum entre meninos do que entre meninas.
Os autores do estudo não souberam definir quais fatores levaram a esse aumento, mas acreditam que um deles possa ser o fato de que pais e médicos estão mais conscientes da condição, além de também estarem mais ansiosos para que o problema de uma criança seja diagnosticado. O aumento do acesso à saúde da população também pode ajudar a explicar esse dado. No entanto, os profissionais devem ficar atentos ao excesso de diagnóstico, afirmam os pesquisadores.
 
leia reportagem completa: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/eua-novos-casos-de-tdah-cresceram-24-em-dez-anos
 
Fonte: Revista VEJA

Navegar é Preciso

Época de ouro das Grandes Navegações em Portugal é tema de exposição no Museu Histórico Nacional, no Rio

A partir do século XV, Portugal lançou-se ao mar. A era das grandes navegações lusitanas e a expansão dos domínios coloniais do país europeu são retratadas na exposição Portugueses no mundo.
Excluídos das rotas comerciais mediterrâneas, os portugueses investiram em expedições marítimas de longa duração tentando encontrar um caminho alternativo para o Oriente. Na busca por uma nova “rota para as Índias”, os navegadores acabaram chegando à América, caso de Pedro Álvares Cabral, que avistou o Brasil em 1500.
A exposição no museu carioca inclui diversos itens remanescentes daqueles tempos – instrumentos de navegação como bússolas e astrolábios, moedas e medalhas cunhadas na época, armaduras, mapas e documentos. Maquetes  e pinturas reconstituem os primeiros anos da colonização portuguesa no Novo Mundo, e apresentações multimídia fornecem mais detalhes históricos sobre as navegações portuguesas.
PORTUGUESES NO MUNDO Onde: Museu Histórico Nacional, praça Marechal Âncora, s/nº, Centro, Rio de Janeiro. Quando: de terça a sexta-feira, das 10h às 17h30; sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h. Quanto: grátis. Contato: (21) 2550-9220Site: http://www.museuhistoriconacional.com.br/
 

TÁ PIRANDO, PIRADO, PIROU 2013


Curso de Formação em Gestalt Terapia (Feira de Santana-Bahia)


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

DOE LIVROS


Quando Deixar de Tomar Remédios se Torna Um Problema de Saúde Pública:


Segundo a Organização Mundial da Saúde, somente 50% dos doentes crônicos seguem o tratamento. Em pacientes com diabetes, a baixa aderência pode aumentar em 125% os custos com a doença. O problema é tão grave que grandes companhias já contratam empresas para garantir que seus funcionários tomem religiosamente seus medicamentos.

Adesão ao tratamento: de acordo com estudo americano, o abandono dos medicamentos resulta em 125.000 mortes todos os anos nos Estados Unidos

Um dos maiores problemas de saúde pública mundial é que boa parte dos portadores de doenças crônicas não tem acesso aos medicamentos necessários para o tratamento. Entre os que têm acesso, porém, a baixa adesão ao tratamento é preocupante e constitui uma questão igualmente grave. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), apenas metade dos pacientes com doenças crônicas faz o tratamento corretamente. Estima-se que apenas nos Estados Unidos esse comportamento resulte em 125.000 mortes todos os anos. Os baixos índices de aderência não prejudicam apenas a saúde do próprio paciente. A descontinuidade terapêutica também pesa nos cofres públicos e no bolso do contribuinte. Segundo pesquisa publicada no Journal of Managed Care Pharmacy, uma publicação da Academia de Assistência Farmacêutica Gerenciada dos EUA, a baixa adesão de pacientes diabéticos aumenta em 125% os custos médicos com a doença. No Brasil, as pesquisas sobre o assunto ainda são incipientes, e sabe-se muito pouco sobre como os baixos índices de aderência afetam os cofres públicos.

Por definição, as doenças crônicas são silenciosas e se desenvolvem lenta e progressivamente. Isso significa que nos primeiros anos seus portadores não costumam apresentar sintomas ou complicações. Os sinais iniciais da doença tendem a surgir mais tarde, quando os órgãos já estão comprometidos. Essas doenças, a exemplo do diabetes, da asma e da hipertensão, não têm cura, mas podem ser prevenidas e controladas com a adoção de tratamentos adequados. É aí que entra um dos grandes problemas atuais da saúde pública: cerca de 50% dos pacientes não consegue cumprir com as recomendações médicas, sejam elas apenas a ingestão de remédios ou ainda mudanças nos hábitos de vida.
"Pagando para se sentir mal" — De acordo com os especialistas ouvidos pelo site de VEJA, as causas da baixa adesão podem variar muito, mas há três pontos essenciais: o paciente não compreende corretamente a doença (e, por consequência, a necessidade de se medicar), sofre algum efeito adverso ao tomar o remédio ou não simplesmente não tem acesso às drogas necessárias. De acordo com Elias Knobel, cardiologista clínico e vice-presidente da Mesa Diretora do Hospital Albert Einstein, há casos de pacientes com hipertensão que ainda não apresentam sintomas, por exemplo, mas que, com o início das medicações, podem começar a ter perda de libido. "Em uma visão imediata e errônea, o paciente, que ainda não sentia nada, se vê pagando para se sentir mal", diz. Como consequência, ele acaba abandonando o tratamento.
Pesquisa publicada no The New England Journal of Medicine, em 2005, aponta ainda que os médicos também têm sua parcela de culpa pela baixa adesão ao tratamento. Segundo o estudo, eles falham quando há a prescrição de terapias complexas, não conseguem explicar corretamente os benefícios e os efeitos colaterais da medicação, desconsideram o estilo de vida do paciente ou o custo dos remédios e mantêm uma relação terapêutica pobre com o paciente. "Por isso, bato na tecla: o médico precisa ter tempo para falar com o paciente. Só assim ele vai conseguir explicar e entender as necessidades dele", diz Knobel. A medicina praticada no Brasil hoje, no entanto, caminha pela contramão: as consultas tendem a durar, em média, somente 15 minutos.
Impacto econômico — Estima-se que, nos Estados Unidos, de todas as admissões hospitalares relacionadas com o uso de remédios, de 33% a 69% se devem à baixa adesão aos tratamentos medicamentosos. Essas internações custam aproximadamente 100 bilhões de dólares por ano. De acordo com o Instituto IMS Health, do total de custos que poderiam ser evitados, a não adesão corresponde a 57%. No Brasil, não há levantamentos que apontem quais os prejuízos que o problema acarreta aos cofres públicos. Se os resultados americanos fossem extrapolados para o Brasil, considerando que em 2012 o orçamento do programa Saúde Não Tem Preço, do Ministério da Saúde, foi de 1,3 bilhão de reais, 650 milhões de reais teriam sido gastos com pacientes crônicos que não tiveram adesão ao tratamento — e, portanto, terão complicações futuras, engrossando a conta de hospitais.
Já um estudo publicado em 2008 no Journal of Managed Care Pharmacy aponta que, em pacientes com diabetes, quando a adesão ao tratamento é de 80% a 100%, os custos médicos totais são de 4.000 dólares. Mas quando essa adesão cai para níveis de 1% a 19%, os custos saltam para 9.000 dólares — um crescimento de 125%. Levantamento brasileiro feito na cidade de Passos, em Minas Gerais, como tese de doutorado apresentada em 2011 na Universidade de São Paulo, demonstra que apenas 1,4% dos pacientes com diabetes conseguiu aderir completamente ao tratamento — que inclui medicação, atividade física e planejamento alimentar. De acordo com a OMS, no continente europeu o desenvolvimento de complicações vasculares por diabetes respondeu por um aumento de 2 a 3,5 vezes com os gastos totais com a doença. "Os custos diretos com complicações atribuídas ao baixo controle do diabetes são de três a quatro vezes maiores, quando comparado a situações nas quais há o controle da doença", afirma o relatório do órgão.
Na hipertensão, doença que atinge cerca de 600 milhões de pessoas no mundo, a tendência é basicamente a mesma. Uma pesquisa de 2010 publicada no periódicoCirculation mostra que a não adesão ao tratamento acontece com mais de 60% dos pacientes com problemas cardiovasculares. No caso específico da hipertensão, dos pacientes que conseguem manter o tratamento nas fases iniciais, mais de 50% tendem a parar com a medicação dentro de seis a 12 meses — período que coincide com a estabilização da pressão. "Como os remédios para hipertensão são distribuídos gratuitamente pela rede pública, acredita-se que o problema de adesão esteja resolvido no Brasil. A verdade é que a adesão continua ruim, porque ela não depende só do preço", diz Decio Mion, chefe da Unidade de Hipertensão do Hospital das Clínicas de São Paulo e coautor do livro Adesão ao Tratamento — O Grande Desafio da Hipertensão.
Pílula monitorada — A falta de adesão ao tratamento é um mau negócio não apenas sob o aspecto de saúde, mas também sob o financeiro. Hoje existem empresas que lucram fazendo com que funcionários de grandes companhias sigam religiosamente seus tratamentos. Fundada em setembro de 1999, a empresa paulista ePharma atua em um nicho de negócios promissor no Brasil — o do chamado Pharmacy Benefit Management, ou PBM (os brasileiros, para manter a sigla, batizaram essa política empresarial de "programa de benefício de medicamento"),  Sua função é organizar um benefício extra aos funcionários de empresas terceirizadas: desconto em farmácia e acompanhamento das terapias. A empresa é responsável por gerir as listas de medicamentos subsidiados e, em alguns casos, ligar para o paciente para dar esclarecimentos e apoio no tratamento. Com mais de 150 clientes, 18.000 farmácias conveniadas e presente em mais de 2.000 municípios, a empresa nacional espera movimentar 45 milhões de reais em 2013. 
"Nossos clientes são grandes corporações que já conseguem entender a importância de prover ao doente crônico o acesso aos remédios e, principalmente, promover sua adesão ao tratamento", diz Luiz Monteiro, médico e presidente da Associação Brasileira das Empresas Operadoras de PBM (PBMa). Segundo ele, quase 3 milhões de brasileiros já recebem esse tipo de benefício no Brasil, atendidos por alguma das quatro empresas do setor. Entre os clientes da ePharma está a Petrobras, que subsidia medicamentos — com descontos de 100% a 50% — há cinco anos para todos os seus colaboradores e dependentes. "Os medicamentos de alto custo, como os oncológicos, que não podem ser encontrados em farmácia, são entregues em domicílio", diz Pedro Oliveira, médico e gerente clínico do Programa de Gestão de Risco em Saúde da ePharma.
A empresa atende ainda planos de saúde, como a operadora baiana Promédica. Nesse caso, no entanto, o serviço é mais especializado: de 10% a 15% dos 120.000 conveniados recebem periodicamente ligações de uma equipe multidisciplinar para conversar sobre o tratamento. "A periodicidade com que essas ligações são feitas depende da gravidade estado do paciente. Elas podem ser feitas de duas vezes por semana a uma vez a cada três meses", diz Oliveira. As ligações duram, em média, 20 minutos e podem ser feitas por nutricionistas, psicólogos, farmacêuticos ou médicos, dependendo da necessidade do paciente. A preocupação faz sentido. Levantamento de coautoria de Décio Mion, feito no Hospital das Clínicas de São Paulo com 354 pacientes hipertensos e publicado no periódico Clinics, mostrou que as orientações multidisciplinares via telefone foram efetivas para conseguir a adesão ao tratamento. "Para uma boa resposta no tratamento, é preciso que se façam ações conjuntas, que se adotem medidas que abordem todos os aspectos da terapia", diz.
 
Fonte: VEJA

Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/saude/adesao-terapeutica-um-problema-de-peso-para-os-cofres-publicos>. Acesso em: 21 jan. 2013.

Tristeza e Ansiedade Não São Doenças Mentais


Problemas humanos, não doenças
A próxima edição do Manual Psiquiátrico norte-americano vai aumentar o número de pessoas na população em geral diagnosticadas com uma doença mental.
Mas o que essas pessoas necessitam é de ajuda e compreensão, e não de rotulações e medicamentos.
Muitas pessoas experimentam um processo de luto profundo e duradouro após a morte de um ente querido. Muitos soldados que regressam de um conflito sofrem de trauma.
Muitos de nós somos tímidos e ansiosos em situações sociais, ou desmotivados e pessimistas quando estamos desempregados ou não gostamos de nossos trabalhos.
Para uns poucos de nós, experiências de abuso ou falha nos levam a sentir que a vida não vale a pena.
Precisamos reconhecer essas verdades humanas e precisamos oferecer ajuda.
Mas não devemos considerar essas experiências humanas como sintomas de uma doença mental.
Diagnósticos psiquiátricos
Diagnósticos psiquiátricos não são só cientificamente inválidos, eles também são prejudiciais.
A linguagem da doença implica que as raízes dessas angústias emocionais fundamentam-se em anormalidades em nosso cérebro e em nossa biologia, comumente chamados de "desequilíbrios químicos".
Isso nos torna cegos para as causas sociais e psicológicas dessas angústias.
Mais importante, temos a tendência de prescrever soluções medicamentosas - antidepressivos e antipsicóticos - apesar dos significativos efeitos colaterais e as comprovações pobres de sua eficácia.
Isso está errado.
Nós não devemos diagnosticar muito mais pessoas com "doenças mentais" sem sentido, dizendo-lhes que estas decorrem de anormalidades cerebrais, e prescrever medicações.
Vício em internet e birra de criança vão virar doenças
Um Manual de Psiquiatria norte-americano, extremamente influente, utilizado por médicos e pesquisadores para diagnosticar e classificar transtornos mentais, foi atualizado e está agendado para publicação em maio de 2013.
Mas esta última edição do Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Americana de Psiquiatria, ou DSM-5, só vai tornar ainda pior uma situação que já é ruim, porque vai baixar muitos limiares de diagnóstico e aumentar o número de pessoas na população em geral vistas como tendo uma doença mental.

O novo diagnóstico de "transtorno da desregulação perturbadora do humor" vai transformar birras de crianças em sintomas de uma doença mental.
O luto normal se tornará "transtorno depressivo grave", o que significa que as pessoas receberão diagnóstico e receita de remédios quando perderem entes queridos.
Os critérios para "transtorno de ansiedade generalizada" serão significativamente relaxados, transformando as preocupações da vida cotidiana em alvos para tratamento médico.
Limiares de diagnóstico mais baixos vão gerar mais diagnósticos de "distúrbio de déficit de atenção adulto", o que poderá levar à prescrição generalizada de drogas estimulantes.
Uma vasta gama de comportamentos humanos infelizes, assuntos de muitas decisões de mudança de comportamento de Ano Novo, vão se tornar doenças mentais - comer muito será "desordem de comer demais", e a categoria de "vícios de comportamento" será significativamente ampliada para incluir "distúrbios" como "dependência de internet" e "vício em sexo".
Estigma de diagnóstico
Os diagnósticos psiquiátricos padrão são notoriamente inválidos - eles não correspondem a grupos significativos de sintomas no mundo real, apesar da óbvia importância que estes deveriam ter.
Os diagnósticos psiquiátricos não conseguem prever a eficácia de tratamentos específicos e não se sobrepõem claramente a processos biológicos.
Nos atuais sistemas de saúde mental, o diagnóstico é muitas vezes visto como necessário para ter acesso aos serviços.
No entanto, o diagnóstico também estabelece o cenário para o uso indevido e excessivo de intervenções médicas, como medicamentos antipsicóticos e antidepressivos, que têm efeitos colaterais a longo prazo preocupantes.
As evidências científicas sugerem fortemente que experiências angustiantes não resultam de "falhas no cérebro", mas de interações complexas entre fatores biológicos, mas mais importante, entre fatores sociais e psicológicos.
Mas o diagnóstico e a linguagem de doença biológica obscurecem o papel causal de fatores como abuso, pobreza e privação social. O resultado é frequentemente mais estigma, mais discriminação e mais exclusão social.
Abordagem terapêutica
Existem alternativas humanas e eficazes para os diagnósticos psiquiátricos tradicionais.
É relativamente simples gerar uma lista de problemas que podem ser definidos de forma segura e válida. Não há razão para supor que esses fenômenos se agrupem em categorias de diagnóstico ou são consequências de doenças subjacentes.
Podemos, então, usar a ciência médica e psicológica para entender como os problemas podem ter-se originado, e recomendar soluções terapêuticas.
Esta abordagem produziria todos os benefícios da abordagem atual de diagnóstico-e-tratamento, sem suas muitas e perigosas insuficiências.
 
Fonte: Diário da Saúde
 
Disponível em:<http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=tristeza-ansiedade-nao-sao-doencas-mentais&id=8505>. Acesso em: 21 jan. 2012.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Dois Milhões de Brasileiros Afetados Pelo Autismo Ganham Proteção da Lei


Uma lei instituindo a política nacional para proteção aos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista acabou de ser promulgada. 
Mas a data, 27/12, espremida no meio do feriadão entre Natal e Ano-Novo, passou despercebida, assim como o problema, que atinge estimados 2 milhões de brasileiros -uma população três vezes maior do que a portadora de síndrome de Down. 
A nova lei 12.764/12 assegura aos autistas os benefícios legais de todos os portadores de deficiência, que incluem desde a reserva de vagas em empresas com mais de cem funcionários, até o atendimento preferencial em bancos e repartições públicas. 
"Os autistas no Brasil são invisíveis. A população não sabe o que é, a maioria dos profissionais não sabe do que se trata", diz o psiquiatra Estevão Vadasz, coordenador do programa de transtornos do espectro autista do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. 
É quase um quebra-cabeça compreender e reconhecer o autismo, que pode se apresentar tanto numa pessoa com alguma habilidade extraordinária e boa cognição quanto em alguém com séria deficiência intelectual e que não consegue se comunicar verbalmente. 
Por isso, hoje, é chamado de espectro autista, um guarda-chuva que abriga os diversos graus de severidade do distúrbio. 
Os diferentes tipos têm três características em comum: comprometimento na área de comunicação e linguagem; transtornos de socialização; interesses restritos e comportamentos repetitivos. 
São alterações que podem ser chamadas de comportamentais, mas a teoria mais aceita atualmente é a de que as causas são genéticas. 
"Existem mais de mil genes possivelmente comprometidos que podem levar ao autismo. Uns poucos são herdados, mas, na maior parte, são mutações espontâneas e imprevisíveis, ocorrem por acidente ", afirma Vadasz. 
Os neurônios dos autistas são mais curtos e com menos ramificações, o que dificulta a condução, a transmissão e o processamento de informações. As alterações vão se manifestar até por volta de um ano e meio de vida. 
INVISIBILIDADE 
Isso aumenta a invisibilidade dessas pessoas. "Não dá para reconhecer pela aparência, é igual a de um bebê típico. E há casos em que o desenvolvimento no primeiro ano é normal e, depois, a criança deixa de falar e interagir. Imagine a angústia dos pais", diz Joana Portolese, neuropsicóloga e coordenadora da ONG Autismo e Realidade, de São Paulo. 
Os casos em que o bebê começa a se desenvolver normalmente e depois volta para trás, chamados de autismo regressivo, correspondem a 10% dos autistas. Os outros 90% manifestam sintomas a partir do oitavo ou nono mês de vida, mas, na maioria das vezes, os sinais não são compreendidos pelos pais. 
Embora não exista cura para o autismo, essas pessoas terão um prognóstico melhor se receberem tratamento -preferencialmente, o mais cedo possível. 
As terapias incluem técnicas para desenvolver a comunicação por meio de cartões com figuras, criação de rotinas rígidas e sensibilização e orientação das pessoas que convivem com o autista. 
"É lugar-comum dizer que o autista não faz contato, mas não é bem assim. Eles entendem o que se passa ao redor. A questão é como as informações são colocadas por nós para eles", diz Portolese. 
 
Fonte: <http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1214573-nova-lei-protege-os-direitos-de-dois-milhoes-de-brasileiros-afetados-pelo-autismo.shtml>. Acesso em: 21 jan. 2013.

BOLETIM " VIRAMUNDO" n.3



MAIS CULTURA PARA MAIS BRASILEIROS


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Abertas as Inscrições Para Bolsas de Pesquisa em HIV e drogas


Pesquisadores na área de HIV e uso de drogas têm até dia 10/02 para inscrever-se para bolsas de pesquisa da International AIDS Society (IAS) e do U.S. National Institute on Drug Abuse(NIDA). Serão concedidas bolsas a um jovem cientista para pós-doutorado de 18 meses e para desenvolvimento profissional de oito meses. Serão aceitas candidaturas nas mais variadas disciplinas.
Confira o edital: www.iasociety.org/iasnida.aspx
Fonte:  Comissão Pró- Associação de Profissionais de Saúde Mental da Bahia.

NÚCLEO DE PSICOLOGIA PSIHARMONIA


O Núcleo de Psicologia PsiHarmonia, unidade de serviço da Fundação Lar Harmonia, proporciona atendimento psicológico às pessoas de baixa renda e contribui para a formação de profissionais através da ampliação do saber psicológico.
Sendo a Fundação Lar Harmonia uma entidade sem fins lucrativos, todas as atividades disponibilizadas para a população carente são gratuitas e isso inclui os atendimentos realizados pela equipe do Núcleo PsiHarmonia. No Núcleo, o vínculo com a equipe tem o caráter de voluntariado, estágio oficial (convênio com a UNIFACS e a UNIRB) e estágio voluntário (demais estudantes), o que implica na não remuneração do profissional/estudante.
Em fevereiro/2013, após o Carnaval, será realizada a seleção de novos voluntários e estagiários para ampliação da equipe PsiHarmonia. Para participar desta seleção será necessário que o interessado envie, para o e-mailnucleodepsicologia@larharmonia.org.br, até o dia 01/02/2013 (sexta-feira), o currículo contendo dados pessoais, principais informações sobre a formação/escolaridade, experiência na área e a atividade que deseja desempenhar no Núcleo.  De posse do currículo, assim que for marcada a data da seleção, o Núcleo enviará um e-mail convidando a pessoa interessada para participar do Processo Seletivo em Grupo.
 
ATIVIDADES E PRÉ-REQUISITOS:
 
 - Clínica individual com crianças – psicólogo ou estudante de psicologia a partir do 9º semestre que tenha feito ou esteja fazendo o estágio específico em clínica na instituição de ensino;
 
Clínica individual com adolescentes (13 anos em diante) e adultos – mesmo pré-requisito acima;
 
Grupo de arteterapia com crianças – arteterapeuta e estudante no último ano da pós-graduação em Arteterapia;
 
Triagem – estudante de psicologia a partir do 7º semestre.
 
- É necessário dispor de um turno fixo (4 horas corridas), em um dia da semana, para atender quatro pacientes ou para participar de um grupo. O dia/turno deverá ser informado no momento da seleção.
- É necessário dispor do turno fixo da sexta-feira à tarde para participar das reuniões do Núcleo. Durante as reuniões são realizadas supervisões em grupo, seminários, estudo de casos clínicos, análises de filmes/documentários e outras atividades voltadas para a formação e enriquecimento do saber psicológico da equipe. A presença nas reuniões do Núcleo é de caráter obrigatório;
- O período mínimo de voluntariado/estágio é de um ano.
- Além de todo o suporte técnico/educativo, o Núcleo PsiHarmonia disponibiliza certificado para todos os membros que atingirem o mínimo de 75% de comparecimento aos atendimentos, reuniões e entrega de relatórios mensais dentro do prazo pré-estabelecido.  
 
Fonte:  Comissão Pró- Associação de Profissionais de Saúde Mental da Bahia.